Fim das imunidades: festa de Manuel Vicente termina já em Agosto

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O poder do `intocável´, Manuel Domingos Vicente, termina esse ano de 2022, com fim das imunidades dos ex-presidentes da República e Vice-presidentes e as suas respectivas famílias. A PGR, tem tudo para atacar, segundo informações que o Visão tivera lançado em 2018, até hoje a organização supervisora da justiça e gestão da coisa pública no nosso país não se pronunciou até hoje e diz que continua a analisar processo que envolve, Manuel Vicente.

O antigo vice-presidente de Angola segundo uma denuncia da Google, publicado por Bruno Miguel Gomes, a sua investigação explicou, “que nem foi complicada”, começou com uma denúncia anónima contra o ex-procurador Orlando Figueira e que começou pela análise de documentos bancários e fluxos financeiros.

Na fase inicial, confessou o inspector que no processo Banif trabalhou com o ex-procurador do Ministério Público, até achou que a denúncia não teria fundamento, mas após a análise dos dados bancários, nomeadamente de transferências de dinheiro, convenceu-se que haveria uma ligação.

A PGR de Angola indicou em 2018, que continua a analisar o processo remetido pela justiça portuguesa envolvendo o ex-vice-Presidente, Manuel Vicente, acusado de alegados crimes de corrupção activa, branqueamento de capitais e falsificação de documento.

A informação tinha sido avançada á imprensa pelo porta-voz da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola, Álvaro João, no dia em que estava prevista, em Lisboa, a leitura do acórdão da Operação Fizz, entretanto adiada, processo em que estava acusado Manuel Vicente por alegada corrupção ativa do ex-procurador português Orlando Figueira.

Segundo Álvaro João, a PGR continua a “estudar o processo”, que contém “um número elevado de peças”.

“O processo está em análise, está em estudo, tem um número elevado de peças, é quase da minha altura, eu tenho 1,74 metros, mas estamos a trabalhar nele”, explicou Álvaro João.

Em junho do mesmo ano, a justiça portuguesa remeteu para Angola, após decisão um mês antes, do Tribunal da Relação de Lisboa, o processo que envolve o ex-vice-Presidente angolano, Manuel Vicente, para julgamento em Luanda, pondo termo a um caso que causou mal-estar nas relações entre os dois países, por vários meses, este ano.

A Operação Fizz assenta na acusação de que Manuel Vicente corrompeu Orlando Figueira, com o pagamento de 760 mil euros, para que este arquivasse dois inquéritos em que estava a ser investigado, um deles o caso da empresa Portmill, relacionado com a aquisição de um imóvel de luxo no Estoril em 2008.

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