VIANA: LIXO, ÁGUAS PARADAS E LAMAS FAZEM MORADA NA ESTALAGEM

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O Distrito Urbano da Estalagem, no município de Viana, está tomado pelo lixo nos últimos dias, quem passa por lá, dá conta do estado caótico que está a zona. Ainda nota-se a falta de saneamento básico, até aqui o local está intransitável. “Não se entende em pleno século XXI, a situação da circunscrição não mudou,” frisou a fonte.

Miliana Jeremias | Viana Estalagem

A escassos metros da entrada do novo mercado da Estalagem, ante o olhar diário de milhares de vendedores e clientes, o lixo, espalhado pelo chão, “denuncia” o deplorável estado técnico da antiga praça com o mesmo nome, desactivada há 10 anos.

As águas paradas, lama, lixo, moscas e muito mais tomaram conta de tudo isso. Isabel Simão, moradora da zona descreve o estado inaceitável do distrito que o condiciona o desenvolvimento da urbe e advoga que ateve num breve o citadino não terá motivos para se orgulhar do bairro.

Dentro de alguns dias começam as chuvas, e ninguém mexe palha para inverter a situação. Chuvas vão causar algumas consequências. De acordo com a Isabel Simão,  a falta de higiene, valas de drenagem, sargetas em péssimas condições, é uma ameaça a saúde pública, alertou.

Os moradores daquela zona, mostram-se preocupados, pelo facto de ainda existirem vendedores ambulantes comercializando produtos alimentares, nos arredores, que carecem urgentemente de uma intervenção da administração local, por um lado.

E por outro, é notável também os comerciantes não estão preocupados com os riscos que podem enfrentar, simplesmente se atrevem em vender no caminho-de-ferro para conseguirem o seu ganha pão.

A Estalagem, tal como a antiga Feira Popular e outros importantes activos destruídos na província de Luanda, deixou, por várias razões, de exercer a sua função tradicional, em 2007, transformando-se, desde então, num espaço de prestação de serviços diversos.

Outrora ponto de paragem (alojamento temporário) de viajantes, o recinto é hoje um espaço totalmente modificado, usado como parque de lavagem de viaturas, “casa de câmbio”, campo “pelado” de futebol e, como se não bastasse, “depósito” de lixo.

O quintalão congrega pequenas “ilhas” de vendedoras de produtos alimentares diversos, assim como inertes comercializados a retalho, o que contrasta com alguns armazéns construídos ao seu redor, fundamentalmente para guardar os produtos para a venda.

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