Executivo quer formalizar outras profissões a partir de Abril
O Executivo prevê alargar, a partir de Abril, o universo de operadores económicos por formalizar, no âmbito do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), começando o processo pelos trabalhadores liberais, ligados entre outros, ao ramo da construção, transporte e restauração, anunciou, ontem, em Luanda, o ministro da Economia e Planeamento.
Mário Caetano João, que falava à imprensa no acto de lançamento do Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), no Mercado Municipal de Viana, no Zango 1, garantiu que se prevê dar sequência ao processo de formalização com os pedreiros, electricistas, taxistas e operadores de roulotes, que operarem no mercado informal, de forma a congregar o maior número de operadores económicos possíveis.
Para o ministro, os cerca de sete milhões de pessoas ligadas ao trabalho infor-mal contabilizados no país, constituem prova mais do que suficiente da necessidade de acelerar o processo de reconversão da economia informal.
O ministro da Economia e Planeamento disse que se pretende a cada dia consolidar os processos e procedimentos para que se possa estar cada vez mais próximo do universo efectivo da economia informal.
Mário Caetano João disse que a meta, este ano, é de formalizar 200 mil operadores económicos informais, sendo que até à data já passaram mais de 70 mil para a economia formal, dos 100 mil registados em 10 províncias, dois terços, dos quais na província de Luanda.
No Mercado Municipal de Viana, no Zango 1, onde foi lançado o Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI), cerca de mil operadores económicos informais vão passar a estar formalizados.
Constam, entre os operadores, vendedores de bancada, ambulantes e proprietários de pequenos armazéns que exercem as suas actividades naquele mercado do município de Viana.
FONTE: JA