Licitação de novos blocos gera cinco mil empregos

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A entrada em produção dos campos petrolíferos licitados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) nas bacias terrestres do Baixo Congo e kwanza geram cerca de cinco mil empregos directos, com o reforço das operações de prestigiadas companhias internacionais no mercado angolano.

A projecção foiavançada pelo director executivo da Petrangol, Patrício Quingingo, ao semanário especializado das Edições Novembro “Economia e Finanças”, numa entrevista em que valorizou as reformas levadas a cabo pelo executivo angolano pelo potencial de inverterem a tendência de declínio dos níveis de produção verificados no período que antecede 2018, dada a maturação dos principais campos e a ausência de novos investimentos.

De acordo com Patrício Quingongo, o país deu “um salto qualitativo” com as reformas no sector petrolífero,  assentes em legislação que se reflecte na simplificação dos processos de contratação das empresas, incentivo à exploração nos campos já em desenvolvimento e outros procedimentos que concorrem para a melhoria do ambiente de investimento e negócios numa actividade com as suas especificidades.

A indústria petrolífera, frisou, não representa uma fonte de emprego expressiva ao nível mundial. No caso de Angola, face ao peso do petróleo na economia, o impacto deste sector é elevado e com influência na empregabilidade, ao mesmo tempo que representa um relevante estimulo para os ouros sectores produtivos, motivo pelo qual continuará a ser um impulsionador de geração de postos de trabalho.

A crise de 2014 terá gerado um elevado número de despedimentos, mas os novos projectos vão absorver a força de trabalho dispensada e inserir novos quadros, tendo em vista a licitação de novas bacias.

“O país deu um salto qualitativo em relação às reformas no sector. Temos de admitir que, até antes de 2018, a metodologia e legislação utilizadas no sector eram mesmo do século passado. Criaram várias leis e simplificação nos processos de contratação de empresas. Houve ainda a lei que incentiva a exploração nos campos já em desenvolvimento. As empresas almejam esse passo e ambiente interno e, com a criação da ANPG, deu-se um passo significativo”, disse.

Fonte: JA

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