Em 1992, na sequência das eleições legislativas e presidenciais, os membros da direcção do MPLA na qual João Lourenço faria parte, assassinaram a direcção da UNITA que tinha como missão negociar os resultados eleitorais. Na altura, o sistema político era semi-Presidencial e os resultados foram de 55% para o MPLA o que equivaleria formar governo e seria liderado pelo Marcolino Moco e depois entre José Eduardo dos Santos e Jonas Savimbi, o candidato do MPLA obteve menos votos do que o seu partido enquanto que o candidato da UNITA deteve mais votos do que o seu próprio partido.

 Hitler Samussuku | Activista Social

O MPLA culpou a UNITA pelo retorno à guerra, mas foram eles os mais interessados nos conflitos armados a partir do momento em que libertaram jovens da Comarca Central de Luanda, distribuíram armamento na população e orientaram os ditos fitinhas a partirem para a acção. A UNITA perdeu quase toda à direcção, desde o Vice-presidente, secretário geral etc…Jonas Savimbi só não morreu em 1992 porquê soube fazer leituras das intenções maléficas do MPLA e retirou-se imediatamente de Luanda. Passando mais de 20 anos, o MPLA decidiu devolver as ossadas para as respectivas famílias, impressionante é que até nisto estão a tirar proveito. O que aconteceu em 1992 enquadra-se nos crimes contra a humanidade. Estes crimes não prescrevem tal como os de 1977 e 1993. Os culpados deverão ser responsabilizados criminalmente. A impunidade encoraja novos crimes.

Honra e glória aos nossos heróis. Não deixe o MPLA te manipular.