Os candidatos ao concurso público do Ministério da Educação, anunciado oficialmente esta quinta-feira(04), em Luanda, devem dar início, a partir do dia 15 deste mês, à entrega dos processos nas repartições municipais do sector para preenchimento de um total de 7.500 vagas em todo o país.
O secretário de Estado para o Ensino Pré-Escolar e Primário, Francisco Pacheco, avançou que o processo de entrega dos documentos terá a duração de 20 dias úteis, a contar do dia 15 de Novembro.
Francisco Pacheco frisou que, depois de terminado o período de recepção dos documentos e selecção dos candidatos, vai ser fixado o dia da prova, que deve acontecer na mesma hora, em todo o território nacional.
“Esta medida da marcação de provas serve para evitar que os mesmos candidatos possam se inscrever em várias províncias ou municípios, tal como já aconteceu nos concursos passados. Desta forma, permite-se que vários outros interessados que reúnam os requisitos possam participar”, salientou.
O secretário de Estado explicou que as vagas vão servir para recrutar educadores de infância, professores do ensino primário e secundário, no sentido de cobrir lacunas deixadas por professores aposentados, falecidos, transferidos para outros postos e os paralisados por questões de saúde.
Francisco Pacheco realçou que devem apenas candidatar-se ao concurso público os que reúnam os requisitos exigidos: formação nas escolas do Magistério Primário e institutos superiores pedagógicos. O responsável salientou que o processo terá a duração de cinco meses, a contar do dia 15, data do início do concurso público, para que, a partir de Março de 2022, os aprovados possam ser inseridos nas folhas de salário do Ministério da Educação.
Professores sem Pedagogia Questionado sobre o motivo da pouca aquisição de professores com outras formações técnico-profissionais nos concursos públicos, que preencheriam vagas nos institutos técnicos, Francisco Pacheco explicou que esses agentes são recrutados de forma específica, em função da necessidade de cada escola dos municípios ou províncias.
O secretário de Estado avançou que, nesta altura, a maior necessidade do Ministério da Educação é preencher as vagas de professores para o ensino pré-escolar e primário. “Como se sabe, as pessoas formadas em áreas técnico-profissionais não dispõem das competências pedagógicas para ensinarem crianças que nunca antes tinham ido à escola”, referiu.
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