O relatório sobre a síntese monetária do país do Banco Nacional de Angola, referente ao mês de Agosto, informa que o dinheiro em posse do público é de 379.887 milhões de kwanzas (cerca de 640 milhões de dólares).
O valor representa uma ligeira subida quando comparado aos 379 508 milhões do mês de Julho e mesmo em relação aos 376 120 milhões do mês de Junho.
Ao que se lê do referido relatório, nos últimos três anos, o banco central apurou, em 2018, 373.035 milhões; em 2019, 418.992 milhões e, em 2020, 404.596 milhões de kwanzas, respectivamente.
Em relação aos depósitos transferíveis, o BNA situa em 5.49 biliões de kwanzas, acima dos 5.32 biliões de Julho e iguais aos 5.49 biliões do mês de Junho, significando também maior apetência do público em manter as reservas junto do sistema bancário.
Até ao mês de Agosto, o crédito líquido à administração central ficou estimado em 4.81 biliões de kwanzas.
Recentemente, o BNA fez saber que estavam em circulação 240 milhões de notas de 200 e de 500 kwanzas, a razão de 120 milhões cada, e 80 milhões para as 1.000, 2.000 e 5.000 kwanzas, respectivamente.
Fim da série 2012
As notas de kwanza da série 2012 ficam fora de circulação, até finais de Dezembro deste ano, num processo gradual de retirada iniciado este ano.
Trata-se das notas de 200, 500, mil, dois mil e cinco mil kwanzas, todas da série de 2012, que ainda coabitam, no mercado nacional e em circulação nas 18 províncias do país, com novas notas de mesmo valor facial, da série de 2020.
De acordo com o cronograma do BNA, a partir de 1 de Janeiro de 2022, as notas da série de 2012 deixam de ser aceites nas transacções correntes (compra e venda de bens e serviços entre os agentes económicos).
Entretanto, entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 2022 as mesmas podem ser depositadas nas contas bancárias.
A partir de 1 de Julho de 2022 e até 31 de Dezembro de 2026 as mesmas poderão ser trocadas, apenas no Banco Nacional de Angola e suas delegações regionais. Para além do Banco Central, estão envolvidos neste processo as suas delegações regionais, os centros de custódia e os bancos comerciais.
Neste momento, já saíram de circulação 70 por cento das notas da série 2012, restando apenas 30 por cento, segundo o BNA.
Fonte:JA