A Frente Patriótica Unida (FPU), plataforma político- eleitoral coordenada pelo presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, foi formalmente apresentada, ontem, em Luanda.
O acto de proclamação, que teve lugar no Centro de Convenções de Talatona, foi marcado pela assinatura da declaração constitutiva pelos três mentores, Adalberto Costa Júnior, Abel Chivukuvuku e Filomeno Vieira Lopes, do Bloco Democrático.
A declaração constitutiva refere que a FPU propõe-se congregar os angolanos ávidos de mudança e abraçar um diálogo construtivo com todos os grupos nacionais, com vista a lançar as bases do desenvolvimento socioeconómico e cultural do país e restaurar o prestígio de Angola no concerto das Nações.
No documento, os mentores sublinham que a plataforma político-eleitoral “ad hoc” congrega todos os cidadãos nacionais, colectiva ou individualmente considerados, dentro e fora de Angola, que se predispõem a trabalhar juntos para efectivar a alternância democrática do poder político, durante as eleições gerais previstas de 2022, à luz da Constituição da República.
A declaração esclarece que os partidos políticos e organizações que vão concorrer às eleições mantêm a sua identidade própria, os deputados à Assembleia Nacional eleitos pelos círculos provinciais e pelo círculo nacional pela Frente, elegem o consenso entre os membros do grupo parlamentar, como a pedra angular da sua conduta.
A plataforma estabelece, também, a forma de cooperação pré e pós-eleitoral, em torno de um ente jurídico para concorrer às eleições gerais de 2022, regerá a sua conduta política na base dos acordos fundacionais (acordos de incidência parlamentar, acordo programa de Governo, pacto para a reforma do Estado).
O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, disse que a FPU visa concretizar a estratégia de congregação do esforço nacional patriótico para protagonizar a alternância política pela via constitucional, pacífica e responsável com acento na garantia da estabilidade do país e no contínuo e ininterrupto funcionamento das instituições públicas e da actividade privada.
À imprensa, Adalberto Costa Júnior assegurou que, depois da proclamação, segue-se o trabalho e a formalização da Frente.
O coordenador do projecto político PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, manifestou total disponibilidade e prontidão para trabalhar por Angola e pelos angolanos. O acto contou com a presença de representantes do corpo diplomático, fazedores de opinião e membros da sociedade civil.
Fonte:JA