SJA lamenta a morte do fotógrafo Zé Cola

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O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) manifestou, ontem, profunda tristeza e dor pelo falecimento do fotojornalista José Cola, conhecido nas lides jornalísticas como “Zé Cola”.

“Era um profissional dedicado e colega disponível para auxiliar os demais”, lê-se na mensagem do SJA, acrescentando que “Zé Cola” soube juntar a longa experiência como fotógrafo ao fotojornalismo, um valor agregado à sua formação superior em Ciências da Comunicação.

A mensagem do SJA refere que “Zé Cola” foi um actor activo do processo em que estiveram envolvidas as organizações socioprofissionais, no quadro da auto-regulação, para dar lugar à Comissão de Carteira e Ética.

Condolências do MPLA

O Comité Central do MPLA considera José Cola, falecido no domingo, por doença, “um dos mais representativos fotojornalistas da geração de ouro da classe”.

Numa mensagem de condolências, o Departamento de Informação e Propaganda do Comité Central do partido no poder diz ter sido com “profunda dor e sentimento de consternação” que tomou conhecimento do passamento físico do “abnegado fotojornalista”.

Segundo o MPLA, o desaparecimento prematuro de José Cola comoveu toda a sociedade angolana. “Co-fundador e dinamizador da Associação de Repórteres de Imagem de Angola (ARIA), José Cola parte deixando um vazio difícil de preencher e um legado de serviço como fotojornalista que pode servir como fonte de inspiração para as novas gerações de profissionais desta especialidade jornalística”, lê-se na mensagem em que se apresentam sentidas condolências à família enlutada, extensivas à Edições Novembro e à ARIA.

Por seu turno, o presidente da Associação dos Comunicólogos de Angola (ACAN), André Sibi, disse ter sido com muita tristeza que tomou conhecimento do falecimento do fotojornalista José Cola.

 “José Cola pode ser considerado um dos melhores líderes do associativismo da modernidade angolana. Criou e soube dirigir a Associação dos Repórteres de Imagem de Angola, por dois mandatos. Organizou ainda as eleições e passou a presidência para uma transição exemplar do associativismo, pouco visível em Angola”, recordou.

Explicou igualmente que o editor de imagens sempre transmitiu a sua experiência enquanto profissional. “Foi um grande conselheiro. Uma pessoa muito amável, amigo, líder e humanista. Perdemos um grande homem”.

Para o presidente da Associação dos Repórteres de Imagem de Angola (ARIA), Miguel Castelo, José Cola foi um membro da primeira linha, voluntário, dedicado, colaborador, solidário, pragmático, intrépido defensor da causa da promoção, da criação, do incentivo e da divulgação da fotografia.

Fonte:JA

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