O Produto Interno Bruto (PIB) sul-africano cresceu 1,2 por cento no segundo trimestre, face à expansão revista de 1,0 por cento no primeiro trimestre, anunciou o serviço de Estatísticas de África do Sul na capital, Pretória.
A média estimada por quatro economistas numa pesquisa da Bloomberg apontava para um crescimento de 0,9 por cento no segundo trimestre. A Estatísticas da África do Sul deixou de publicar taxas de crescimento anualizadas, usando, agora, os dados de 2015 como ano de base.
A produção permanece abaixo dos níveis anteriores à pandemia, embora o resultado trimestral apoie as previsões que apontam para que a economia mais industrializada da África recupera da sua maior contracção em 27 anos, sendo provável que a taxa de crescimento seja elevada depois de uma revisão, já que a agência de estatística foi forçada a usar um valor estimado para os dados da mineração, ausentes.
Isso dá-se porque o Ministério dos Recursos Minerais e Energia não forneceu as informações oportunas para calcular a produção do sector da mineração e os números das vendas de Junho.
A economia deve se contrair no terceiro trimestre, depois dos tumultos fatais, saques e incêndios criminosos que eclodiram em Julho e afectaram a actividade na província oriental de KwaZulu-Natal e no centro comercial de Gauteng, as duas maiores províncias pela contribuição para o PIB.
Um ataque cibernético aos portos estatais e à operadora ferroviária também prejudicou o comércio nos principais terminais de contentores e levou a empresa a declarar o segundo caso de força maior num mês.
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