Conjuntura D’Artes encena feitos do bispo metodista

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“O Metodista” é o título da peça de teatro que o grupo Conjuntura D’Artes estreia sábado, às 16h00, na LAASP, ex-Liga Africana, que narra a vida e obra do Bispo reformado Emílio de Carvalho, durante os 28 anos de episcopado activo na liderança da Igreja Metodista Unido de Angola, como primeiro bispo.

De acordo com o encenador e director do grupo Conjuntura D’Artes, Cláudio Luís, a peça, que volta a ser exibida no domingo, a mesma hora e local, narra a vida e obra do Bispo reformado que esteve à frente dos destinos da Igreja Metodista Unida de Angola por quase três décadas.

O espectáculo de teatro, disse, é uma homenagem do grupo Conjuntura D’Artes, em parceria com a Igreja Metodista Unida de Catumbela Lima, ao reverendo Emílio de Carvalho, com a finalidade de saudar o 88º aniversário natalício do Bispo, comemorado no dia 3 de Agosto. 

Com duração de 45 minutos, a peça será levado à cena pelos actores António Cunzuna, personagem do Bispo, Isabel Soares (Marília de Carvalho), João de Carmona (Catumbela), Pascoal Correia (Galileia) e Lucas Pungui (Avó Central).

Cláudio Luís  garantiu que além da apresentação da peça vão, também, associar-se à festa de homenagem ao Bispo Emílio de Carvalho, os músicos Fernando Mário, Shek Na, Stella Cross, Gonçalves Diogo e Victória Wandi, assim como os humoristas  Wazemba e Os Cabexipas.

Originário de Malanje, onde nasceu a 3 de Agosto de 1933, Emílio de Carvalho é bispo aposentado da Igreja Metodista Unida de Angola. Foi eleito para o cargo, em 1972. Estudou na Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, em São Paulo, Brasil, e foi pastor assistente em duas igrejas brasileiras.

Regressou a Angola e foi nomeado pastor da Igreja Metodista Central em Luanda e, em 1965, tornou-se professor e director do Seminário Teológico Emmanuel Dondi, em Angola, e ordenado presbítero na Igreja Metodista, a 2 de Janeiro de 1966, pelo Bispo Andreassen na Conferência Anual Angola.

Foi eleito para o Episcopado da Igreja Metodista Unida na sessão da Conferência Central de África, realizada em Limbe, Malawi, em Agosto de 1972, e foi consagrado a bispo por Dom Escrivão Zunguze, a 21 de Outubro de 1972 , em Luanda.


Historial do grupo

O grupo Conjuntura D’Artes foi criado em Agosto de 2002, por jovens estudantes da Igreja Metodista Unida de José Catumbela de Lima. Já exibiu várias obras com destaque para “Amor e Ódio”, “Cheque em Branco”, “Dois Corações e uma História”, “Dois Homens um Destino”, “O Contador de Serenata”, “A Morte do Velho Nzuzi” e “Espírito do Meu Marida”, em diferentes salas de espectáculo, como a da LAASP (ex-Liga Africana), Anim’Arte, Casa da Juventude de Vianda, centros recreativo e cultural Kilamba, Maxinde, Gomes e Vissapa II (Bengo), os cines Ginásio (Uíge) , Sporting  (Sumbe) e Monumento (Benguela), assim como das paróquias de Santo António, Coração de Jesus e Nossa Senhora das Graças. 

O grupo já participou em vários eventos, como o Festival Internacional do Cazenga (Festeca), Festivela e Festipaz, tendo sido distinguido com os prémios de melhor actriz e melhor espectáculo, em 2018, no Festeca, de melhores espectáculos exibido no Cazenga, em 2019, e no Circuito Internacional de Teatro (CIT).

Fonte:JA

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