O primeiro secretário do MPLA na Huíla, Nuno Mahapi Dala, defendeu mais dinamismo na identificação e solução dos problemas que afligem as populações que vivem nas zonas mais recônditas da província.
Nuno Mahapi Dala, que falava no final dos trabalhos da 4ª conferência do sector de Bunjei, município de Chipindo, realizada sábado, no quadro do Processo Orgânico do VIII Congresso do MPLA, a ter lugar em Dezembro, disse que as preocupações que são apresentadas pelas populações devem ser debatidas com profundidade para dar solução à altura.
Os militantes que forem eleitos nas conferências, lembrou, devem discutir com profundidade e franqueza todas as necessidades das comunas, municípios e província, “porque só assim vai se conseguir resolver os problemas reais que afligem as populações”.
“Temos que deixar a forma como nos apresentamos, muitas vezes, a discutir nas conferências e congressos as nossas dificuldades”, disse, acrescentando que “não é só corrigir as vírgulas nos nossos documentos mas, sim, identificar as reais dificuldades das comunidades e dar solução”, defendeu.
Segundo o político, “é importante que os dirigentes, do topo à base, reconheçam as dificuldades que as populações vivem nas comunidades, mormente nos sectores da saúde, educação, vias de acesso, energia e água, telecomunicações e outros”.
“É nossa obrigação e dever descer às bases e com elas subir até à vitória do MPLA, pois, só assim estaremos a falar do desenvolvimento e sustentabilidade do nosso partido e da população”, sublinhou.
O primeiro secretário do MPLA na Huíla referiu que o sector de Bunjei, por exemplo, tem ainda muitas dificuldades. Indicou que o MPLA tem maior responsabilidade de discutir abertamente essas dificuldades, como a falta de um hospital condigno no Bunjei, com uma população estimada em mais de 20 mil habitantes, para proporcionar uma assistência médica e medicamentosa à população.
À semelhança de Bunjei, indicou, há outras zonas que clamam pelas telecomunicações e os que forem às conferências devem levantar esse tipo de assunto para dar solução.
Garantiu que não é desejo do MPLA continuar a ver a população mergulhada em dificuldades e que o trabalho político em curso não visa apenas as próximas eleições gerais, mas, também, “resolver os problemas que ainda afligem as populações”.
Explicou que não é um favor o governador ou primeiro secretário provincial do MPLA dormir numa comuna. “Temos que discutir matérias sobre as escolas, vias de acesso, saúde, energia e água, vivendo tal realidade”, concluiu.
Compromisso com o bem-estar
No Huambo, a primeira secretária provincial do MPLA, Lotti Nolika, reafirmou, sábado, o compromisso de continuar a trabalhar para a promoção do bem-estar da população e desenvolvimento do país.
A responsável num encontro com os militantes do MPLA no Bailundo, no quadro de uma jornada de trabalho de três dias naquela região.
Citada pela Angop, a também governadora da província do Huambo garantiu que o MPLA tem noção das reais dificuldades que a população enfrenta, por isso vai continuar a desenvolver acções que visam, de forma paulatina, garantir o bem-estar comum.
*Com Angop
Fonte:JA