Um total de 1.897 crianças voltou ao seio familiar, nos últimos dez anos, com o apoio do Lar Kuzola, revelou, em Luanda, a directora da instituição, Engrácia do Céu.
O Jornal de Angola escreveu, na edição de quarta-feira, 11.897, ao referir-se ao número de crianças que regressou ao ambiente familiar. Pelo lapso, aqui ficam as devidas desculpas ao Lar Kuzola e aos leitores.
Engrácia do Céu falava no acto comemorativo do 10º aniversário da parceria entre o Lar Kuzola e a Fundação Lwini e a Total E & P Angola. A responsável acrescentou que, durante o período em referência, 227 crianças foram inseridas em famílias substitutas para adopção.
“Foram anos de muitos desafios e conquistas, tendo a instituição trabalhado ininterruptamente na localização e reunificação das famílias”, referiu Engrácia do Céu, no acto que contou com a presença da Primeira- Dama, Ana Dias Lourenço, e da patrona da Fundação Lwini, Ana Paula dos Santos, que interagiam, cantando com as crianças e endereçando palavras de carinho.
Segundo Engrácia do Céu, durante os últimos dez anos, muitas crianças voltaram ao Lar Kuzola, por dificuldades sócio-económicas das famílias e pelo facto de a maioria das famílias substitutas desejar, preferencialmente, menores de um ano.
A responsável destacou ainda o excesso de crianças na instituição, desde 2011. O Lar Kuzola, ainda de acordo com Engrácia do Céu, tem capacidade para acolher 250 crianças e, actualmente, tem 572.
O lar tem 69 crianças com necessidades especiais, que são cuidadas por educadores, psicólogos clínicos, vigilantes e pelo pessoal do centro, com o apoio dos hospitais Psiquiátrico e Pediátrico de Luanda.
A responsável esclareceu que no lar são cumpridas as medidas de biossegurança, orientadas pelo Ministério da Saúde, que vão desde a medição da temperatura aos funcionários na entrada da instituição, lavagem das mãos, uso de máscaras e utilização de álcool, para evitar a contaminação da Covid-19.
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