A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a Total E&P Angola assinaram, recentemente, o Contrato de Partilha de Produção do Bloco 29, localizado na Bacia do Namibe, soube o Jornal de Angola de uma fonte.
Segundo a agência, nos termos deste contrato, a Total E&P Angola é o operador do Bloco 29, com uma participação de 42,8 por cento.
Já as empresas Equinor, com participação de 22,8 por cento, a BP com 8,8 por cento, a Petronas com 5,6 por cento e a Sonangol P&P com 20 por cento são as restantes empresas que constituem o Grupo Empreiteiro a operar no Bloco 29, localizado em águas profundas, numa superfície de 5.700 quilómetros quadrados, situado na Bacia do Namibe, a cerca de 75 quilómetros da costa angolana. O mesmo apresenta-se com uma lâmina de água entre os 1.500 e os 2.500 metros.
Conforme a fonte do Jornal de Angola, o operador compromete-se a executar o programa de trabalhos já definido e aprovado e que tem como objectivo identificar os potenciais recursos existentes nesta nova bacia fronteira do “offshore” angolano.
Para a ANPG, este é mais um marco histórico para o sector petrolífero angolano e para o diálogo construtivo e aberto estabelecido desde sempre entre a concessionária nacional e os operadores que trabalham em Angola.
Já a Total E&P Angola vê neste contrato mais uma oportunidade de alargar a sua presença num país que conhece bem e no qual tem uma operação estável desde 1953, sendo de resto o principal operador estrangeiro do sector, com mais de 1.100 empregados em plena actividade.
Fonte:JA