Angola falha objectivos nos Jogos Olímpicos´2020

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Longe do perspectivado, Angola, representada por cinco modalidades não conseguiu materializar nenhum dos objectivos a que se propôs na disputa da 32ª edição dos Jogos Olímpicos de Tóquio´2020, no Japão, cujo epílogo está marcado para domingo.

Principal aposta nacional, sobretudo depois da excelente prestação nos Jogos do Rio de Janeiro´2016, o andebol sénior feminino não conseguiu fazer jus ao objectivo desde cedo apregoado, manter ou melhorar o oitavo lugar conquistado naquele ano entre 12 selecções.
A 10ª posição, atrás da Espanha, nona, e à frente do Brasil, 11, e Japão, 12º, passa a ser agora a classificação do combinado angolano nos Jogos.

A conquista, em Junho, do 14º título africano das nações, após triunfo na final, por 25-15, frente aos Camarões, encheu de crença o seleccionador nacional Filipe Cruz e pupilas, pois acreditavam ser possível estrearem-se com nova vitória sobre Montenegro, depois de o terem feito em terras brasileiras.

Foi precisamente ante ao referido adversário, em desafio referente ao Grupo A da fase preliminar, que as Pérolas, designação oficial da Selecção Nacional hipotecaram o desejo. O desaire, 22-33, ante as montenegrinas, com quem perdiam ao intervalo, por escasso um golo,12-13, deixou o combinado angolano a mercê de percalços alheios.

De antemão, e pela diferença competitiva entre ambas, era expectável o resultado registado na segunda jornada, Angola 21 e Noruega 30, terceira classificada dos Jogos do Rio.
Na terceira ronda o opositor foi a Holanda, campeã do mundo, Cruz e pupilas voltaram a baquear por 28-37. A vitória por 28-25, ante ao Japão fez renascer a possibilidade do “sete” nacional chegar ao lugar almejado.

Se assim fez crer, pior sucedeu após o apito da dupla de arbitragem, pois as Pérolas não foram além de um empate a 31 golos frente à Coreia do Sul, no fecho da participação.
No Rio’2016, as campeãs africanas ganharam a Roménia, por 23-19, e Montenegro, 27-25. A seguir averbaram derrotas, 22-26, frente à Espanha, 20-30, contra a Noruega, e 24-28, com o Brasil.

Jogaram o torneio do maior evento desportivo mundial, as seguintes atletas: Teresa Almeida “Bá” e Helena Sousa (guarda-redes), Albertina Kassoma e Liliana Venâncio (pivôs), Isabel Guialo “Belinha”, Helena Paulo e Marília Quizelete (centrais), Juliana Machado, Natália Bernardo, Natália Kamalandua e Stélvia Pascoal (pontas), Wuta Dombaxi, Aznaide Carlos “Zica” e Magda Cazanga (laterais).

Outras modalidades

Representado por Antónia de Fátima “Faia”, em 2016, o judo esteve recitado no dojo por Diassonema Neide. A primeira foi eliminada na segunda luta ao passo que Neide não passou da primeira.  
Na vela, a dupla repetente, Matias Montinho e Paixão Afonso quedou-se no 19º e último lugar.

“O barco estava em péssimas condições. Éramos a dupla com o pior barco. Estava rachado e a partir o material, espero que em próximas edições haja maior compromisso”, disse Paixão Afonso.
Já Aveni Miguel, no atletismo foi desqualificado por falsa partida. Na natação, Salvador Gordo, mesmo tendo-se destacado ao terminar a prova no primeiro posto, com o tempo de 55;96 segundos, nos 100 metros borboleta, não conseguiu apurar-se para a outra etapa.
Nos 100 metros livres, Catarina Sousa, foi última com o registo de 59:35 segundos.

Fonte:JA

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