O mercado cultural e empresarial nacional continua consternado com a morte de um dos fundadores da Associação Comercial de Luanda (ACOMIL) e do conjunto Maringa, na década de 1960, o mais velho Palma Fernandes, falecido em 13 de Julho, aos 74 anos, vítima de doença.
Amigos, familiares e a classe empresarial prometem render em breve uma singela homenagem a este ilustre empresário e homem das artes e ao também falecido líder do Grupo Alpega, Ambrósio de Lemos Pereira da Gama “Alpega”, falecido em 2019, em Lisboa.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, o gastrónomo angolano e presidente de direcção da Associação de Hotéis, Restaurantes, Similares e Catering de Angola (Ahoresia), João Gonçalves, primo, amigo e colega de profissão de Palma Fernandes, disse que o país perde um grande líder empresarial.
Para o gastrónomo, o mais velho Palma Fernandes, além da simplicidade, do trato fácil, foi sempre uma pessoa comprometida com causas nobres e um grande patriota, que nos momentos mais difíceis mobilizou muitos jovens para o desenvolvimento do empresariado e da cultura do país.
João Gonçalves lembra que o primo, sepultado no dia 18 deste mês, no Cemitério do Benfica, morreu pobre e sem o devido e merecido reconhecimento.
Lembrou, ainda, que Palma foi autor de várias acções de solidariedade a nível do país, deixando um legado merecedor do reconhecimento do Estado e da sociedade.
Fonte:JA