A Ordem dos Engenheiros de Angola (OEA) vai realizar, em Luanda, o IV Congresso Internacional, entre os dias 18 e 19 de Novembro, para discutir estratégias mais modernas e actuantes que ajudem no desenvolvimento do país e de outras Nações africanas, anunciou o seu bastonário.
O engenheiro Augusto Paulino Neto avançou que o evento vai decorrer sob o lema “Engenharia Disruptiva – Construindo um Futuro Sustentável para Angola” e conta com 300 presenças de representantes de países como Portugal, Brasil, China, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, além de um universo ilimitado de participações em sistemas digitais.
O bastonário da OEA realçou que estão, igualmente, confirmadas as participações do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), FFDigital e das federações Mundial e Africana das Associações de Engenharia.
A tecnologia disruptiva é um termo que descreve a inovação tecnológica, produto ou serviço que provocaram uma ruptura com as características, padrões, modelos ou tecnologias já estabelecidas anteriormente no mercado.
Para o caso das engenharias, referiu que a Ordem pretende buscar, cada vez mais, experiências dos parceiros internacionais para alcançar os mais modernos padrões de actuação do ramo, com vista a adoptar os projectos nacionais às actuais tendências mundiais.
Paulino Neto salientou que o Congresso vai ser, igualmente, aproveitado para a Ordem reforçar os laços de cooperação com outros grupos internacionais da classe em vários domínios, principalmente na formação de engenheiros angolanos.
Em entrevista ao Jornal de Angola, Paulino Neto considerou o evento uma oportunidade para abordar o desenvolvimento e a inovação tecnológica, tendo em conta os novos desafios que se colocam aos engenheiros de todo o mundo e de Angola, em particular.
Por isso, convidou os organismos estatais e privados, grupos empresariais e instituições académicas ligadas às engenharias a participarem do evento, dada a importância do encontro, que vai abordar os principais problemas e soluções para questões pontuais que o país enfrenta.
“No evento, vamos ter a apresentação de projectos tecnológicos vindos de outros continentes, como a abordagem sobre o saneamento básico em África”, disse Paulino Neto.
Interacção de negócios
Durante o Congresso vão ser abordados dois temas centrais, subdivididos em painéis temáticos e, adicional-
mente, um fórum de apresentação de trabalhos científicos, uma Mesa Redonda com estudantes, mini cursos e exposição para a interacção de negócios.
Paulino Neto explicou que, entre outros, o Congresso visa, também, estudar as possibilidades de construções sustentáveis e de baixo custo, identificar os desafios actuais que requerem uma engenharia inovadora, rever e reinventar técnicas e processos para dar suporte à economia verde, ao provimento de energias alternativas e sintonizar o passo com a Indústria 4.0.
Fórum de Engenharia
O bastonário realçou ainda que o evento faz parte das estratégias de intensificação da interacção com outras áreas do conhecimento de forma interdisciplinar, para garantir soluções que permitam o crescimento e o desenvolvimento das sociedades, num cenário em permanente mutação.
À margem do Congresso Internacional dos Engenheiros, Paulino Neto destacou a realização de um Fórum das Organizações Profissionais de Engenharia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Fonte:JA