Pérolas tentam surpreender amanhã selecção da Noruega

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A Selecção Nacional sénior feminina de andebol, também conhecida por “Pérolas”, defronta amanhã a similar da Noruega, em partida pontuável para a segunda jornada do grupo preliminar A, do torneio dos Jogos Olímpicos de Tóquio´2020, a decorrer no Japão.

O conjunto às ordens de Filipe Cruz procura a primeira vitória na prova. O jogo diante das nórdicas é de difícil conjectura para a equipa angolana, na medida em que Angola nunca venceu a Noruega. No último confronto entre ambas equipas, nos Jogos do Rio de Janeiro´2016, as europeias venceram por 30-20. Antes, em Beijing´2008, tinham infringido 31-17, à equipa orientada na altura pelo técnico Vivaldo Eduardo.

A missão é espinhosa e requer da parte angolana o máximo de esforço das jogadoras para mostrarem que estão em Tóquio para discutir uma vaga na segunda fase da prova. Aliás, depois de ter logrado os quartos-de-final nos Jogos do Rio de Janeiro, Angola subiu a fasquia e desperta a atenção de qualquer adversário. Da parte das norueguesas, a ponta Camilla Harrem diz estarem prevenidas contra surpresas.

 “Angola é também uma equipa contra a qual não jogamos com tanta frequência, por isso temos de estar totalmente focadas no jogo”, disse na página da Federação Internacional de Andebol.
Na quinta-feira, a Selecção Nacional mede forças com a Holanda (campeã do mundo). A 31 do corrente, as Pérolas jogam com o Japão e, a 2 de Agosto, encerram a fase preliminar, diante da Coreia do Sul. Filipe Cruz e comandadas ambicionam a melhoria ou manutenção do oitavo lugar conquistado nos Jogos do Rio’2016.

Angola perde na estreia frente a Montenegro
A Selecção Nacional consentiu, ontem, a primeira derrota, 33-22, no torneio Olímpico de Tóquio 2020, diante da similar de Montenegro, a quem tinha vencido por 27-25 na edição do Rio de Janeiro´2016. Ao intervalo o conjunto nacional perdia por 12-13.
No reatamento, a equipa “descomandou-se” e chegou a permitir um parcial de 0-6, o que motivou as adversárias para uma exibição vitoriosa, desde cedo.

Um número excessivo de erros técnicos e perdas de bola no ataque, até em situações de um para zero, associado a um desempenho sofrível nas acções defensivas, ditou o resultado expressivo favorável às balcânicas.

Filipe Cruz, seleccionador nacional, estava sem soluções, não encontrava antídotos para o contra-ataque adversário.
É preciso recuar até Beijing´2008, China, para encontrar derrotas angolanas por números tão expressivos. Naqueles jogos, Angola perdeu para a França, 21-32 e para a Noruega 17-31.

Fonte:JA

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