O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, lamentou, ontem, em Luanda, o falecimento do Rei Mbando Mwe Mbando Lifuti, “Mwe Mbando III”, Monarca do Povo Bunda, ocorrido no Hospital Geral do Moxico, vítima de doença.
Em nota de condolências dirigida à família e ao Povo Bunda, o ministro Jomo Fortunato refere que foi com profunda dor e consternação que tomou conhecimento do falecimento do soberano.
Filho de Mwe Luneta Lifuti e Ngambo Lixizo, o Rei Mwe Mbando III nasceu no dia 9 de Agosto de 1950, no Vale do Rio Luati, comuna de Ninda, município dos Bundas, província do Moxico.
Na nota de pesar, o titular da pasta da Cultura destaca as qualidades do Rei Mbando Mwe Mbando Lifuti, “Mwe Mbando III”.
Além de “acérrimo defensor da cultura africana, homem de uma cosmovisão e sabedoria abrangente, o Rei Mwe Mbando III foi um exímio historiador, e, sobretudo, detentor de uma singular probidade de carácter, lealdade exemplar e integridade admirável”.
O falecido, o vigésimo terceiro rei, de acordo com a classificação de chefes supremos da soberania Bunda, deixa para as futuras gerações um legado notável.
Nesta hora de dor e tristeza, em nome de todos os funcionários e colaboradores do Ministério da Cultura, Turismo e Ambiente, o ministro Jomo Fortunato endereça à família enlutada e ao Povo dos Bundas os mais profundos sentimentos de pesar.
Em 2018, O Rei dos Bundas, Mwene Mbando III, defendeu, no Luena, uma selecção dos municípios para a implementação das eleições autárquicas, alegando que o país apresenta realidades diferentes.
Para o Rei dos Bundas, a implantação das autarquias, em simultâneo nos 164 municípios, poderá criar desníveis no desenvolvimento económico e social, porque há circunscrições que não dispõem de recursos naturais e humanos suficientes para o efeito.
Fonte:JA