Vítimas da seca na Huíla recebem bens alimentares

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Mais de 70 toneladas de diversos bens foram entregues às autoridades governamentais da província da Huíla, para apoiar a população afectada pela seca, nas comunidades do Jau (Chibia), Bata-Bata (Humpata) e Quilemba (Lubango).

Os bens foram entregues, sábado, pelo secretário de Estado para Saúde Pública, Franco Mufinda, ao governador da Huíla, Nuno Mahapi Dala.
Fuba de milho, massa alimentar, feijão, óleo vegetal, sal de cozinha, sabão, roupa e cobertores, bem como mais de 20 motorizadas-cisterna, para ajudar a fornecer água à população carenciada constam entre os bens entregues pelo secretário de Estado para Saúde Pública. 

Franco Mufinda afirmou que o objectivo é reduzir, com urgência, o impacto da desnutrição registada, sobretudo, em crianças das comunas do Jau, município da Chibia, e Bata-Bata, na Humpata.
Acrescentou que foram ainda entregues mais de seis mil unidades terapêuticas, vitamina A e acima de dois mil mosquiteiros. 

O secretário de Estado para Saúde Pública, que reconheceu que os bens entregues são insuficientes para as necessidades das pessoas afectadas pela seca, garantiu continuidade nos apoios à população mais carenciada.  
Por seu turno, o governador da Huíla, Nuno Mahapi Dala, enalteceu a pronta intervenção do Executivo, que, em pouco tempo, fez chegar à província bens diversos, para os mais carenciados. 

Cozinhas comunitárias

O secretário de Estado para Saúde Pública, Franco Mufinda, defendeu, ontem, na cidade do Lubango, a importância dos governos provinciais dinamizarem, através das administrações municipais, a criação de cozinhas comunitárias, para assistirem crianças em situação de vulnerabilidade, em zonas afectadas pela seca na Região Sul. 

Franco Mufinda, que falava no final da visita de dois dias à Huíla, onde fez a entrega de mais de 70 toneladas de diversos bens para apoiar a população afectada pela seca, disse que as cozinhas comunitárias permitem assistir, de forma concentrada e intercalada, várias crianças e adultos em situação difícil.

“Visitamos as localidades da Bata-Bata, na Humpata, Jau (Chibia) e Quilemba, município do Lubango, e encontramos casos de má nutrição moderada e aguda, sendo necessário continuar a assistir a população. As cozinhas comunitárias podem ajudar a minimizar situações difíceis nesta fase de emergência”, referiu Frango Mufinda,  acrescentando que há pronunciamentos de desnutrição aguda na comuna do Jau, devido à falta de alimentos e água.

Segundo Franco Mufinda, além da entrega de alimentos, é preciso encontrar outras formas para minimizar as dificuldades da população que vive em situações de vulnerabilidade.  
Destacou que, além de cada sector cumprir a sua parte, é fundamental trabalhar na educação nutricional da população. 

“É preciso criar mecanismos sustentáveis para evitar que situações difíceis de fome sejam permanentes no seio das famílias que vivem em zonas que registam seca, de forma cíclica”, defendeu.

Fonte:JA

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