A construção de um novo terminal de contentores do Porto Comercial do Namibe e a reabilitação do Porto Mineiro de Saco-Mar, em Moçâmedes, absorvem 600 milhões de dólares em financiamentos obtidos da Agência Japonesa de Crédito à Exportação e bancos privados do país Oriental.
O ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, lançou, terça-feira, a primeira pedra para o arranque do projecto, num acto em que participou o embaixador do Japão, Jiro Maruhashi.
A fase de execução do projecto, ao longo de três anos, decorre a cargo do consórcio Toyota Tsusho e TOA Corporation, do Japão, devendo gerar 1 500 novos postos de trabalho.
De acordo com o ministro dos Transportes, as obras vão resultar na requalificação da Baía de Moçâmedes, criando espaços para a viabilização da actividade económica e piscatória que se desenvolve nessa zona, bem como a implementação de infra-estruturas de promoção do turismo, cultura e lazer.
Ricardo de Abreu assegurou que o projecto vai aumentar a capacidade do Porto do Namibe e dotá-lo com condições que promovem o crescimento e o desenvolvimento do Sul do país em domínios como a dinamização das trocas comerciais. A componente do Porto Mineraleiro, prosseguiu, é uma imposição da reactivação da exploração mineira.
As obras incidem sobre o lado oposto à Baía, onde será erguido um novo terminal de contentores do Porto do Namibe, uma infra-estrutura moderna e equipada com meios para melhorar a eficiência da operação e aumentar a competitividade do empreendimento.
No Terminal Mineraleiro de Saco-Mar, a empreitada abarca a zona Norte da Baía de Moçâmedes, implantando uma barreira de protecção marítima a Norte da foz do rio Bero. “Não temos dúvidas que este projecto vai tornar mais atractiva a província, que passará a ser referenciada por estar dotada de infra-estruturas de referência e ser um lugar ainda mais aprazível para visitar e ficar”, disse o ministro.
Fonte:JA