Jornalismo cultural debatido na Rádio Mais

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O programa radiofónico Conversa à Sombra da Mulemba e o Jornal Cultura de Artes e Letras abordaram, no último domingo, o jornalismo cultural em Angola e o destaque na mais recente edição desta publicação, o poeta Lopito Feijóo.

Emitido na Rádio Mais entre às 14h00 e às 16h00, a tertúlia aconteceu na Mona Brisa, Casa Museu do homenageado e esposa Aminata Goubel “Mãe África”, na Marginal de Benfica. 

O programa contou com as presenças de Drumond Jaime, PCA da Edições No-vembro, de Gaspar Micolo, coordenador do Jornal Cultura, dos escritores e jornalistas Salas Neto e Manuel da  Costa “Kajibangala”, do artista plástico Kabudy Ely, como convidados da equipa de Raimundo Salvador, Orlando Sérgio e Paulo Mendes de Carvalho.

Drumond Jaime voltou a manifestar a aposta da em-presa na publicação de vários títulos regionais e de especialidade, revelando que está em carteira o regresso de uma publicação infantil e da Revista “Novembro”.  Justificando a homenagem ao poeta Lopito Feijoó,  um dos escritores com obra consistente, Gaspar Micolo agradeceu ao homenageado a disponibilidade na cedência de material. Sem revelar os próximos homenageados, Gaspar Micolo garantiu que outros nomes  merecerão destaque na publicação.

Adriano Mixinge enviou uma mensagem reconhecendo os feitos do poeta e deu a conhecer que as crónicas que tem publicado no Jornal de Angola serão editados em livro, sob chancela da Edições Novembro.

Outro nome em carteira é o escritor e académico Luís Kandjimbo com os  ensaios dominicais. Livros dos fotógrafos e de outros colaboradores das Edições Novembro seguirão esta linha de perpetuar a produção de conteúdos dos títulos, como as crónicas de Salas Neto, no Jornal Metropolitano.

Salas Neto, Kajimbala e o anfitrião foram muito críticos em relação ao estado do jornalismo cultural no país e as razões de uma associação de especialidade inoperante. A ausência de  uma critica literária imparcial e mais voltada para o jornalismo também foi aflorada. Outro aspecto apontado foi a lacuna em matérias centradas nas áreas de teatro, artes plásticas e outras, sendo a música um acaso à parte.

Fonte:JA

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