Maquis ambiciona triunfar na recepção aos “católicos”

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O FC Bravos do Maquis pode encurtar, para sete pontos, a diferença que o separa do 1º de Agosto, caso vença esta tarde, no Estádio Mundunduleno, na cidade do Luena, Moxico, o Santa Rita do Uíje, quando se defrontarem em partida de acerto ao calendário referente à 26ª jornada do Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão, Girabola’2020/21.

A equipa orientada por Zeca Amaral vai procurar confirmar o favoritismo que o factor casa lhe confere. Mas, os católicos do Uíge, que pretendem fugir da zona movediça da classificação, tentarão, certamente, contrariar e surpreender os anfitriões, tarefa que se antevê hercúlea, à luz das grandes diferenças em termos competitivos. Os maquisardes, quarto colocados com 44 pontos, estão moralizados com o triunfo de domingo último frente ao Cuando Cubango e ambicionam manter a senda vitoriosa, aumentar o pecúlio de pontos e manter-se no “top 5” do Girabola, ao passo que os católicos ocupam um incómodo 14º posto com 25 pontos.
Imbróglio.

Ontem, o desafio pontuável para a 21ª jornada, agendado para o Estádio dos Eucaliptos, na cidade do Cuito, província do Bié, entre Cuando Cubango e Recreativo do Libolo não foi disputado, devido à recusa da formação visitante pelo facto de os anfitriões não terem apresentado os testes em dia à Covid-19. Segundo relatos do canal desportivo da Radiodifusão Nacional de Angola (RNA), a equipa recusou-se a entrar em campo porque tinha dúvida sobre a realização do teste à Covid-19. A equipa do Cuando Cubango apresentou os comprovativos dos testes feitos no dia 1 do corrente, onde segundo o relato da Rádio Cinco, foram também homologados os realizados no dia 5, confirmados pelo oficial Covid, presente no Estádio dos Eucaliptos.

Apesar da confirmação do médico, a partida acabou por não se realizar e a equipa da vila de Calulo espera beneficiar dos três pontos, por falta de comparência. Na próxima segunda-feira, dia 12, o FC Bravos do Maquis termina a disputa dos jogos em atraso, na recepção ao Recreativo do Libolo, em partida pontuável para a 24ª jornada. Um desafio onde o favoritismo é inteiramente dos anfitriões, mas os jogadores do Santa Rita que lutam desesperadamente para evitar a despromoção podem transcender-se, galvanizar-se para uma exibição fora do comum e saírem vitoriosos da contenda.

A série de jogos em atraso prossegue na  sexta-feira, no Dundo, com o Sagrada Esperança a receber o Recreativo do Libolo, um desafio aguardado com muita expectativa pelos apoiantes da formação diamantífera, pois pode garantir a liderança em caso de vitória. Para encerrar a disputa dos jogos em atraso, o 1º de Agosto recebe, no Estádio Nacional 11 de Novembro, o Recreativo do Libolo, em jogo a contar para a 25ª ronda.

A competição retoma o curso normal no dia 17 do corrente com o arranque da disputa da 28ª jornada.
O Petro de Luanda lidera a competição com 63 pontos, mais dois que o Sagrada Esperança na segunda posição. A equipa do Ferrovia do Huambo, despromovida administrativamente, segura a lanterna vermelha, com onze pontos.


  Ferrovia do Huambo vai recorrer à FIFA

O presidente do Ferrovia do Huambo, Adriano Catito, afirmou, ontem, que o clube vai recorrer à Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) para a reposição da legalidade, no caso que envolve o atleta Vingumba.

Em declarações à ANGOP, reagindo ao acórdão número 03 da Federação Angolana de Futebol (FAF), o dirigente considera injusto o veredicto e o recurso interposto ao Conselho Jurisdicional.
Adriano Catito afirmou que o castigo aplicado está “eivado de muitos vícios, além de ter sido violado o princípio da imparcialidade pelo Conselho de Disciplina”.

Lembrou que o processo que retirou os pontos ao Ferrovia do Huambo foi decidido pelo irmão do presidente do clube que apresentou o protesto, o que viola claramente o princípio da imparcialidade, nos termos do artigo 176º, do Regulamento de Disciplina da FAF.
Perante a situação, disse, o Ferrovia do Huambo não vê outra saída a não ser recorrer à FIFA, enquanto órgão reitor do futebol mundial.

Já o atleta Vingumba referiu que a decisão da FAF anuncia “a morte prematura” de um clube formado por jovens que despontam no desporto nacional. “Neste momento vimos os empregos ameaçados. Os colegas acusam-me e pedem que arranje alternativa para o sustento das suas famílias”, referiu.     

Fonte:JA

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