Assaltos e ravinas aterrorizam população e podem ‘devorar’ Patriota

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Estão a nascer naquela zona de Luanda seis ravinas que está a comprometer a circulação de pessoas e bens. Os moradores do bairro Lar do Patriota clamam por uma intervenção urgente do Chefe do Estado, João Lourenço.

Nicolau Sumbo | PATRIOTA

O vive até aqui dias de terror com assaltos há mão armada. denunciam os moradores da zona.

De acordo com uma denúncia e depois da constatação in loco, as ruas mais críticas são 3, 7, 9, 15 e 17, enquanto que a rua 13 como sendo o famoso número do azar, é mais crítica, carecendo de uma intervenção urgente das autoridades administrativas do Talatona e do Patriota.

Neste sofrimento, a população clama por intenção mais redobrada do presidente da República para se inverter o quadro deplorável que se encontra o bairro. Outrora considerada com um dos bairros mais chiques e limpo de Luanda, onde tornou-se numa verdadeira “Torre de Babel”.

“Quem te viu e quem te vê” não acredita que o bairro pode ser engolido pelas ravinas. Considerado como um fenómeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão dos solos causados pelas chuvas e a falta de de árvores são apontados como os principais deste fenómeno.

Nos últimos seis meses as ravinas ameaçam cortar a circulação nos principais eixos rodoviários, um pouco por todo Lar do Patriota. Caso não existir uma intervenção urgente pode comprometer as residências e muitas das famílias podem perdê-las.

Salvador Bento Pascoal, morador, questionou da inoperância da administração  por falta de dinheiro para travar o avanço das ravinas, apesar de ter informado inúmeras vezes à estrutura do governo de Luanda, sobre a iminente interrupção da referida zona. “Já comunicamos várias vezes à estrutura o GPL- Luanda sobre o estado das ravinas, aqui no Patriota segunda fase, mas ainda não recebemos resposta positiva”, frisou.

Por sua vez, Maria Guerra, moradora que tem a viatura parada há seis meses por não conseguir passar na rua, entende que a voz do povo deve ser ouvida, alegando que o desespero tomou conta da urbanização do Patriota. “Estamos aqui, mais uma vez, para fazermos ouvir o nosso grito desesperante e revoltante pelo drama inequívoco que se vive na urbanização”.

Os alertas desta situação estão registados na administração quer por escritos, chamadas telefónicas e até imagens e vídeos das zonas afectadas. “Os moradores tudo fizeram para levar ao conhecimento deste drama chamado Patriota segunda fase”, desabafou um morador.

Moradores incrédulos com a situação e desprezo por parte dos governantes, não percebem como uma urbanização desta está a ser engolida por ravinas, uma vez que a sua construção obedeceu vários estudos como estudo de viabilidade, orçamento aprovado, adjudicação e a celebração do contrato com prazos de início e fim da obra, mas os moradores alegam que não viram o fim das obras. Com a chegada das chuvas a situação pode ser o pior. “O que vamos fazer?”, questionam os moradores.

COBRANÇAS

Mesmo com este calvário que os moradores vivem e com as viaturas retidas há mais seis meses nos quintais e na rua sugeitas a todo tipo de vandalismo, as cobranças do Imposto Predial Urbano soma e segue.
“Como classificar o perfil de quem não nos ouve, e nem nos responde”?, interrogam-se os Patriotas que deixaram de ter o Lar agradável e de encher os olhos. Apesar de o administrador do Talatona, Rui Duarte ter recebido os moradores, estes alegam que agora falta a acção e ter mão as obras.

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