ACNUR esclarece o regresso de refugiados

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O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) esclareceu, ontem, em Luanda, que “de nenhuma forma restringe a liberdade de movimento dos refugiados e que trabalha para promover o seu repatriamento voluntário”.

Reagindo às informações contidas no artigo “Tem sido uma boa experiência”, inserido na reportagem “Refugiados refazem a vida no assentamento do Lôvua”, publicada na edição de 20 de Junho do Jornal de Angola, em alusão ao Dia Mundial dos Refugiados, assinalado ontem, aquela agência das Nações Unidas sublinha que tem concentrado os seus esforços na criação de condições adequadas para que o retorno de refugiados aos países de origem seja feito de forma plenamente voluntária, respeitando os padrões mínimos de segurança e dignidade.

“ACNUR também trabalha para prestar informações sobre áreas de retorno e para receber aqueles que decidiram voltar e reintegrá-los da melhor forma em suas comunidades originárias”.
O ACNUR lembra que, como resultado desses esforços, entre 2019 e 2020, antes do encerramento das fronteiras devido à Covid-19, mais de 20 mil refugiados regressaram à República Democrática do Congo.

“Cerca de 14 mil regressaram de forma espontânea e 3000 com assistência directa do ACNUR e parceiros no transporte e durante toda a jornada. Todos, mesmo aqueles que regressaram de forma espontânea, foram acolhidos, assistidos e continuam a ser monitorados pelo ACNUR na RDC”. 

A Agência das Nações Unidas, que reconhece “todo conteúdo positivo, de alta qualidade e apoio do Jornal de Angola sobre a temática do refúgio”, garante continuar a trabalhar com a comunidade refugiada e autoridades para que “o regresso seja feito de forma adequada e em cumprimento dos padrões internacionais, respeitando todas as necessidades de protecção internacional”.

Fonte:JA

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