Vice-presidente do MPLA orienta reunião de quadros

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A cidade do Huambo acolhe, hoje, o I Encontro Inter-Provincial de quadros do MPLA da Região Centro-Sul (Benguela, Bié, Cuanza-Sul e Huambo), sob orientação da vice-presidente, Luísa Da-mião, que está desde ontem no Huambo.

Em declarações à imprensa, ontem, Luísa Damião garantiu  que o MPLA  está a afinar a máquina com a preparação dos militantes para a vitória que se pretende alcançar, no próximo pleito eleitoral.

A vice-presidente informou que foi ao Huambo para trabalhar em todos os municípios da região, no sentido de avaliar como é que anda a máquina partidária e deixar algumas orientações aos militantes, pelo facto de se estar a viver um momento muito importante, que é da preparação do próximo pleito eleitoral.

 “O partido tem responsabilidades de governação fortes e claras e, por esta razão, temos a ideia de que o MPLA faz parte de uma grande  família que, unida, vai vencer os desafios do presente e do futuro”, ressaltou.
Luísa Damião anunciou o lançamento, na cidade do Huambo, do programa “Termómetro”, que visa manter um diálogo aberto com os militantes na recolha de contribuições  junto da sociedade civil, com a abordagem de vários temas.

Partido quer recuperar assentos perdidos

O MPLA quer entrar nas eleições de 2022 para vencer e recuperar os lugares de deputados na Assembleia Nacional perdidos nas eleições de 2017 a favor de outros partidos, afirmou, ontem, no Cuito, o secretário-geral do partido, Paulo Pombolo.

Paulo Pombolo, que manteve um encontro com os militantes de base, na sede do Comité  Provincial, disse que as estruturas de  base são o núcleo principal do partido. ” Os camaradas sabem que o partido entrou na preparação do VIII Congresso, que se realiza em Dezembro deste ano. Estamos na fase derradeira das assembleias de base, que prepararam a realização, nos próximos meses, das conferências do partido a nível intermédio”, afirmou.

O secretário-geral do MPLA afirmou que o dirigente que não olha a estrutura de base como a principal de apoio para que o partido possa continuar a cumprir a sua missão, “não é bom dirigente”.

Paulo Pombolo incentivou os militantes a trabalharem arduamente para garantir uma retumbante vitória nas eleições de 2022, que passa por um grande trabalho político de mobilização.

“A nossa meta é ganhar as eleições e o MPLA continuar poder. Para ganharmos as eleições não é com os braços cruzados, é através do trabalho de mobilização. Não mobilizar apenas aquele militante que  já conhecemos. Os nossos adversários acham que já ganharam, pensam que o MPLA está fraco, por causa da agitação que o país está a viver devido à crise económica, cujas razões todos conhecemos e como eles estão distraídos pensam que o MPLA está enfraquecido e assim se enganam que em 2022 estarão no poder”, afirmou.

Acompanhado de outros membros do Comité Central, nomeadamente Salomão Xirimbimbi, Jorge Dombolo, Albino Carlos, Pedro Chaves e  Pedro Neto, o secretário-geral sublinhou que as organizações  de base são o núcleo do partido. “O MPLA é considerado um partido robusto, porque as bases estão bem assentadas.  Sem os Comités de Acção do Partido (Cap) não há partido, daí que a nossa atenção principal deve recair nas estruturas de base”, referiu.

O primeiro secretário do MPLA no Bié, Pereira Alfredo, afirmou que os militantes estão com o Presidente João Lourenço com toda a força.
Justino Victorino| Huambo  João Constantino |Cuito

Fonte:JA

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