Luzia Inglês, secretária para a África Austral da Organização Panafricana das Mulheres (OPM), destacou, ontem, em Luanda, o desempenho das organizações internacionais na execução de acções que visam o desenvolvimento da mulher e da criança nas áreas política e social.
A ex-secretária-geral da OMA, que falava na abertura da segunda reunião regional da OPM, realizada, ontem, em Luanda, reconheceu que os esforços desenvolvidos por aquelas organizações têm granjeado fortes elogios de organizações de outras regiões.
“Estamos hoje, pela segunda vez, reunidas para, em conjunto, abordarmos, entre vários assuntos, a situação climática e suas consequências a nível do país, ouvirmos as experiências de outros países e, juntos, encontrarmos soluções sobre a problemática”, disse Luzia Inglês.
O embaixador Miguel César Bembe, director para África, Médio Oriente e Organizações Regionais do Ministério das Relações Exteriores, que procedeu à abertura da reunião, sublinhou a importância do encontro, por tornar as mulheres, cada vez mais, fortes e capazes de contribuir de forma significativa no crescimento do continente.
O diplomata disse ser necessário que os processos de decisão se tornem “mais efusivos e participativos”, dando palavra à mulher e trabalharmos para acelerar, cada vez mais, a igualdade de género e o enquadramento feminino em o todo o mundo e em todas as partes”.
Sublinhou que isso poderá ajudar a tornar mais efectivos a política e as acções sobre trabalho a ser feito com as alterações climáticas.
Durante a reunião, decorrida online, foi, também, realizada uma palestra sobre “Alterações climáticas e suas consequências”, cuja prelectora foi a secretária de Estado para o Ambiente, Paula Coelho.
A governante falou sobre os vários programas desencadeados pelo Executivo angolano para a protecção do ambiente no país, particularmente as ligadas às alterações climáticas.
Fonte:JA