A OMA leva a cabo um trabalho de auscultação das comunidades para entender as suas preocupações e reportá-las ao governo, visando a sua resolução em tempo oportuno.
O facto foi expresso nesta sexta-feira, pela secretaria-geral da OMA, Joana Tomás, em declarações à imprensa no Cunene, onde iniciou, no princípio desta noite, uma jornada de trabalho de quadro dias.
Disse que a direcção da organização está a percorrer todo o país de carro para manter o contacto com as comunidades, para fazer advocacia das suas inquietações.
A título de exemplo, referiu que neste périplo até ao Cunene já passaram pelas províncias do Cuanza Sul, Benguela e Huila, onde foi realizada a referida tarefa, sobretudo na zona rural, sendo que no regresso será a vez do Huambo e Bié.
No seu entender, não é possível conhecer os problemas das comunidades sem ir ao seu encontro, para juntos se reerguerem.
Nesta perspectiva, frisou que a OMA criou também o programa “Aonde anda a minha camarada”, para a organização ir ao encontro das mulheres, levado a cabo pelos secretariados provinciais.
Em relação a região sul, Joana Tomás disse ter anotado o estrago que a seca provocou nas famílias camponesas.
Doação de bens às famílias da Cahama
Por isso, antes de chegar a Ondjiva, sede da província do Cunene, a responsável deixou um donativo composto por bens alimentares, material de higiene, de biossegurança, sementes e fertilizantes para as famílias afectadas pela estiagem no município da Cahama, há 200 quilómetros do centro da cidade.
O ponto mais alto da agenda de Joana Tomás no Cunene tem que ver com a orientação do encontro dos secretariados executivos da região, que engloba também Huíla e Namibe.
No sábado, desloca-se ao município do Curoca, 334 quilómetros de Ondjiva, onde vai conviver com as crianças locais, no quadro do Dia da Criança Africana, 16 de Junho.
O programa inscreve também deslocação ao município de Namacunde, há 39 quilómetros de Ondjiva, para se inteirar do funcionamento das estruturas local da OMA.