O Ministério da Economia e Planeamento abriu, ontem, no município do Soyo, província do Zaire, o processo de cadastramento dos produtores locais dos distintos ramos, uma acção que decorre à luz do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (Prodesi).
Para o efeito, foram recrutadas, localmente, seis pessoas designadas por “Agentes Municipais de Apoio ao Produtor”, que irão ao encontro dos agentes económicos nas localidades para o seu cadastramento e inseri-los no “Portal do Produtor” deste departamento ministerial.
Ontem, o chefe do Departamento de Planeamento e Gestão Orçamental, Financeira e Patrimonial do Ministério de Economia e Planeamento, Celso André, entregou motorizadas, capacetes e uniformes, aos referidos agentes Municipais de Apoio ao Produtor para facilitar as suas deslocações.
Celso Andrade adiantou que os agentes devem igualmente receber, nos próximos dias, smart fones e tablets, estes últimos conectados à rede de internet, para permitir que possam inserir, directamente os dados recolhidos no “Portal do Produtor”.
O responsável referiu que, pretende-se, com o cadastramento, saber a localização dos produtores, os tipos e as quantidades dos produtos produzidos, lembrando que a iniciativa abrange os 164 municípios do país.
“Pretendemos com os dados a serem recolhidos que a pessoa, que esteja em qualquer parte de Angola, e que queira comprar, por exemplo, banana pode simplesmente entrar no nosso Portal e procurar por produ-tores de banana a sua localização e os contactos telefónicos”, disse.
Celso Andrade disse que o Governo quer contar com os agentes recrutados para trabalharem, nos próximos tempos, no processo de mapeamento de todos os comerciantes que ainda actuam na informalidade, no âmbito da Reconversão da Economia Informal para Formal.
“É bem verdade que o nosso país tem muitos agentes económicos que exercem a actividade informal e nós queremos mudar este quadro. Os jovens recrutados vão explicar aos comerciantes informais os documentos que têm de entregar para saírem da informalidade”, lembrou, sublinhado que “o processo vai permitir aos agentes económicos beneficiarem dos vários imputs de financiamento gizados e pagarem impostos, gerando mais receitas para os Cofres do Estado.
Fonte:JA