UA aprova programa de estímulo ecológico

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O Comité de Chefes de Esta-do e de Governo Africano (CAHOSCC) aprovou, ontem, em Addis Abeba (Etiópia), o programa de estímulo ecológico, que visa acelerar a implementação, em grande escala, dos projectos ambientais e de desenvolvimento sustentável.

O programa prevê a mobilização de recursos, apoio técnico e desenvolvimento de capacidades, bem como uma melhor coordenação e cooperação, de forma a contribuir para reforçar a acção climática no continente.

O Comité  de Chefes de Estado  e de Governo Africano sobre as alterações climáticas  reconheceu, por outro lado, as necessidades especiais e as circunstâncias de África que contribuem para a vulnerabilidade dos países africanos às alterações climáticas.
Ainda assim, assumiram o  compromisso em assegurar uma abordagem multilateral eficaz para lidar com as alterações climáticas através da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a matéria  e do Protocolo de Quioto, bem como   do Acordo de Paris.

Reiteraram a disponibilidade para a sua implementação, de acordo com os princípios e disposições da Convenção, enfatizando, ao mesmo tempo, o acesso equitativo ao desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza e reconhecendo as necessidades específicas e circunstâncias especiais dos países africanos.

A comissária da União Africana para a Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente Sustentável, Josefa Sacko, que moderou o encontro, realizado no formato virtual, considerou que  as mudanças climáticas continuam a ser um dos principais desafios no actual  momento com impactos negativos crescentes nas economias, meios de subsistência, infra-estrutura e biodiversidade.
“A pandemia da Covid- 19 colocou pressão adicional,  por isso,  será  urgente a tomada de acções para enfrentar a crise planetária de mudança climática e perda da natureza”, apelou.

No entender  da comissária da União Africana, os países africanos têm vindo a enfrentar o desafio de contribuir para fazer face às mudanças climáticas, que não respeitam fronteiras, apesar de terem uma responsabilidade mínima nas causas dessas alterações.
Não obstante a vontade e o empenho inabaláveis de África em combater as alterações climáticas, disse, “a resposta do continente africano é severamente limitada pela natureza inadequada, imprevisível e muitas vezes imprópria para a finalidade do financiamento climático, bem como pelo apoio insuficiente ao desenvolvimento e à transferência de tecnologia”.

Participaram no encontro de alto nível  o Presidente  da África do Sul,  Cyril Ramaphosa, na qualidade de coordenador do Comité, Moussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana,  e os embaixadores  da África do Sul, República Democrática do Congo e Djibouti e as missões permanentes  junto da União Africana.

  Revista divulga iniciativas da Primeira-Dama de Angola

Os programas “Transforme Vidas, Seja Mulher” e “Roda do Amor”, duas iniciativas da Primeira-Dama de Angola, Ana Dias Lourenço, constam de uma revista  recentemente lançada pela Organização das Primeiras-Damas Africanas para o Desenvolvimento (OPDAD), sediada em Addis-Abeba (Etiópia).  

Com o título “Igualdade de Género e Empoderamento das Mulheres: Um Caminho para a África que Queremos”, o livro publica actividades das Primeiras-Damas do continente que compõem a OPDAD, cuja  Assembleia-Geral se reúne duas vezes por ano, à margem das cimeiras ordinárias da União Africana (UA), em Addis-Abeba, capital etíope.

Relativamente às acções levadas a cabo pelo Gabinete da Primeira-Dama, Ana Dias Lourenço, o magazine destaca que os programas “Transforme Vidas, Seja Mulher” e “Roda do Amor”, desenvolvem acções para a melhoria da saúde materno-infantil e saúde da mulher, assim como para a promoção da igualdade de género e empoderamento da mulher, em especial da jovem menina.

Frisa estar em preparação um programa de educação para jovens meninas, em habilidades para a vida e outro com foco na literacia financeira.
A publicação menciona que em 2019 o Gabinete da Primeira-Dama desenvolveu acções destinadas a jovens para promover valores como patriotismo, coragem, resiliência, auto-estima e amor ao próximo e promoveu entre jovens meninas debates sobre saúde mental e reprodutiva e encontros motivacionais.

A OPDAD tem actualmente como presidente a Primeira-Dama da República do Congo, Antoinette Sassou Nguesso, e como vice-presidente a sua homóloga do Zimbabwe, Amai Auxillia Mnangagwa.

Fonte:JA

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