Pelo menos 450 professores reformados, que beneficiavam de remunerações como se estivessem no activo, foram, este ano, desactivados das folhas de salário do Gabinete Provincial da Educação no Bié.
Quem o diz é o chefe de Departamento de Planeamento, Estatística e Recursos Humanos do Gabinete Provincial da Educação no Bié, Higino Ongiva, acrescentando que os referidos professores recebiam de forma indevida, com auxílio de alguns gestores escolares e técnicos da área de processamento de salários. O pagamento indevido de salários a professores reformados, referiu, dificultou o processo de recrutamento de novos agentes de ensino, fazendo com que aumentasse o número de crianças sem estudar.
O chefe de Departamento de Planeamento, Estatística e Recursos Humanos do Gabinete Provincial da Educação, que falava, ontem, à Rádio Nacional, avançou que alguns casos foram encaminhados aos órgãos que administram a justiça, para se responsabilizar os implicados, e outros decidiram devolver o dinheiro.
“Encontramos nas folhas de salário nomes de professores que já estão reformados há três anos “, sublinhou Higino Onjiva, dando a conhecer que a lista dos 450 desactivados incluiu, também, falecidos.
Fonte:JA