A morte encomendada de José Martins de Sousa, empresário de sucesso: O cemitério minado, o funeral adiado, persiste a perseguição contra os filhos e os milhões de dólares reclamados pela família.

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Em 12 de Dezembro de 1993 do corpo de Timóteo Feliciano de Sousa, foi tombado e cravejado de balas, assassinado a sangue frio durante um conflito armado, um empresário de sucesso na época, respeitado no município do Ukuma, província do Huambo, foi assassinado durante os tempos turbulentos dos movimentos de libertação. Membro da FNLA, Timóteo foi morto e teve todos os seus bens confiscados sob o domínio do regime do MPLA. mais de 25 anos depois da morte, a sua geração de filhos e Netos, continuam a não terem um espaço para respirar no seu próprio país?
Destino semelhante, teve genro  de Timóteo Feliciano, Jose Martins de Souza, foi assassinado de forma misteriosa nos finais da década de 1990.
Uma investigação levada acabo por este Jornal, dá conta que Depois da morte por assassinato, de Timóteo e José de Sousa, os filhos Marques Feliciano de  Sousa e Victorino de Sousa, entraram com um processo para a recuperação e partilha do património do irmão, o que criou problemas entre as autoridades e os filhos do malogrado.

O Governo angolano tem se apoderado de confiscar os bens deixado por empresários da região sul, que morrem de forma misteriosa por encomenda, o que tudo indica que as suas mortes tem sido para o aproveitamento politico de uma elite.

O Caso semelhante da perseguição do gênero, é contra a família do O falecido empresário angolano Valentim Amões, Azeres Cláudio Amões, conhecido por “Didi”, de 31 anos de idade, suicidou-se nesta quarta-feira, 16 de Março de 2016, em Luanda.
Um pré-relatório divulgado pelas famílias apresentava como possível causa uma depressão psicológica devido a um processo que a Procuradoria Geral do Estado leva a cabo contra alguns herdeiros do falecido Valentim Amões.
Entretanto, Marques Feliciano de  Sousa e Victorino de Sousa, enfrentam processos aberto, segundo consta, a Procuradoria Geral da República teria aberto um processo contra alguns herdeiros de Sousa, em recuperar os seus bens, que até o próprio Partido da FNLA já chegou reclamar mas sem sucesso.

Marques de Sousa que sofreu perseguição passada em Angola entre 2012 a 2015, quando foi detido no dia 27 de Maio de 2012 e acusado de financiar manifestação dos activistas Isaias Cassule e Alves Kamulingui, ex-trabalhadores da casa civil do Presidente da Republica, que pretendiam realizar manifestações de rua para exigir melhoria das condições e reintegração dos ex-militares desmobilizados, Marques que era próximo dos activistas por serem da mesma província do Huambo, da linhagem de Ouvimbundu, era tido como o patrocinador, chegou de ser preso inocentemente por mais de 48horas numa esquadra policial, depois posto em liberdade por insuficiência de provas, na ocasião, o jovem disse a imprensa que sofreu intimidações, por conta de ser herdeiro da família Sousa.

Os dois irmãos, por insistir na recuperação dos bens deixado pelos pai e avó, Marques viu a sua vida a ser ameaçada de morte e a perseguição a ser aumentada em 2016, quando esteve na Província do Huambo, sua terra natal, foi detido pela Policia Nacional por mais de 5 dias, confundido como sendo um dos fieis da seita religiosa do Sétimo Dia, a Luz do Mundo, liderado pelo Pastor Jose Jolino Kalupeteka, condenado recentemente a 28 anos de prisão, acusado de ser membro do partido da oposição UNITA.
A 02 de Novembro de 2017, a casa de Marques foi assaltada em Luanda, tendo a sua esposa sido agredida na ausência do Marido, os 3 homens armados deixaram um ” Aviso, pela próxima vamos acabar com seu marido”, descreve Marques Sousa, que diz não saber o que seria dele caso encontrava-se dentro de casa seria morto, foi aberto uma queixa a Policia Nacional que até hoje nunca deu resposta para esclarecer o caso.
Marques de Sousa é da Religião das Testemunha de Jeová: Embora não haja informações explícitas sobre perseguição aos Testemunhas de Jeová em Angola no contexto da morte de seu pai, Marques desconfia que deve ser pelo facto de pertencer aos Testemunhas de Jeová que ele e a família são perseguidos, ja que nos últimos anos em Angola  Perseguição religiosa  restrições à prática, discriminação, prisão ou violência contra os fieis das Igrejas Sétimo Dia, Islão, Bom Deus e Universal tem sofrido retaliação, pelas autoridades.
Em 2016, o Pastor da Igreja Estimo Dia a Luz do Mundo e mais outros 30 membros foram agredidos pela policio nacional, numa confusão instalada na província do Huambo, causando a morte de mais de 20 pessoas, incluído de 9 agentes da Policia, O Tribunal Provincial do Huambo terá condenado os fieis da Igreja Sétimo Dia a uma pena contraria ao estabelecida na Constituição da Republica de Angola, a de 28 anos contra o Pastor religioso ede 24 a 16 anos de prisão maior contra outros 30 membros da mesma seita religiosa.
Opinião política (Associada ao pai): O fato de seu pai, um empresário de sucesso, ter sido “barbaramente assassinado” em 1992 durante o conflito entre a UNITA e o MPLA é um ponto crucial que Marques Sousa e Victorino Sousa  argumentam que o assassinato de seu pai foi motivado por sua suposta associação ou apoio a um dos lados do conflito (seja UNITA ou MPLA, ou visto como inimigo de ambos devido ao seu sucesso empresarial), como filho de uma figura proeminente e vítima de violência política, ele próprio é identificado com a situação do pai e, portanto, corre risco de perseguição por parte de grupos ou indivíduos que tinham animosidade contra seu pai ou sua posição com o governo a mostrar-se  incapaz  de os proteger, já que o mesmo governo é que confiscou os bens do seu pai.
A perseguição contra os Marque e Victorino de SOUSA desconfia-se em  Participação em um determinado grupo social (Família de vítima de violência política/Empresário de sucesso): pós Os Sousa pertencem a um “grupo social Ouvimbundo” definido por ser familiar de uma vítima de violência política proeminente em Angola, especialmente durante um período de conflito intenso entre a UNITA e o MPLA, os Ouvimbundo ocupam 8 província no centro sul do país, todos são associados com ligação a UNITA, de Jonas Savimbi, líder da guerrilha angolana desde 1975 ate a sua morte em Combate a 22 de Fevereiro de 2022
O grupo de Ouvimbundo por  ser “familiares de empresários bem-sucedidos mortos durante o conflito civil de 1992” ou “familiares de indivíduos percebidos como tendo opiniões políticas ou associações que os tornaram alvos”  é composto por pessoas com características inalteráveis  com laços familiares  que são alvo de perseguição em Angola.

Em entrevista ao Jornal Folha8, nesta sexta-feira 20, após uma audiência na sede dos Serviços de Investigação Criminal em Luanda, Marques Sousa diz que se sente inseguro devido das ameaças, intimidações, que tem vindo a sofrer nos últimos anos e detalhou “já fui notificado por mais de três vezes para prestar declarações no SIC e na PGR que é a Procuradoria Geral da Republica, então se eu que sou a vitima que reclamo pelos bens imobiliários, edifícios e casas confiscados pelos Estado, que somos como herdeiros, como é que a PGR abriu um outro processo contra Eu e o meu irmão? questiona-se, sem entender nada.

Para Marques eventos específicos que o fizeram temer por sua segurança, foi quando foi preso por duas vezes sem justificação em 2012 e 2016, e as mais de 3 notificações para ser interrogado junto so SIC e da PGR. “a insegurança tomou conta de nós no nosso próprio país por causa da à situação de bens do nosso pai e avô assassinados em 1992 , sofremos e somos ameaçado e visados por causa da riqueza ou conexões de pai,  persistem  afetaram diretamente a minha família, meus filhos e a minha esposa, e a minha mãe, bem como meus irmãos” declarou.

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