237 bebés de seropositivas nascem livres do VIH/Sida

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De Janeiro a Maio do ano em curso, na província do Cuando Cubango, 237 bebés nasceram de mães seropositivas livres do vírus do VIH/Sida, porque as parturientes foram submetidas ao Programa de Prevenção de Corte de Trans- missão Vertical, que impede a transmissão da doença da mãe para o filho.

O director provincial da Saúde, Lucas Makay, que prestou, ontem, a informação, durante um seminário sobre o programa “Nascer livre para brilhar”, dirigido às esposas de administradores municipais, disse que no período em referência foram aconselhadas e testadas 3.875 mulheres grávidas. “As crianças nasceram livres do VIH/Sida porque as mães, quando ainda estavam grávidas, foram testadas, e a partir daí ficou-se a saber o seu estado serológico, o que lhes permitiu que fossem submetidas à Transmissão do Corte vertical”, sublinhou.  
À luz do Programa de Luta Contra o VIH/Sida, foram distribuídos na província, nos primeiros cinco meses do ano, com apoio da ONG Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), mais de quatro mil preservativos em unidades militares, esquadras policiais, escolas, igrejas e em comunidades.  

No mesmo período, revelou, foram realizadas mais de 100 palestras sobre a prevenção da doença, importância da consulta pré-natal e testagem em comunidades. “Estamos a sensibilizar as populações nas comunidades sobre a importância das consultas pré-natais, no âmbito do Programa de Corte de Transmissão Vertical”, disse, acrescentando que, as gestantes seropositivas que estão registadas recebem medicamentos regularmente.  Mulheres testadas em 2020  
Mirko Makay disse que, em 2020, foram testadas 12.350 gestantes, dos quais 593 tiveram resultados positivos e 176 crianças nasceram com vírus do VIH/Sida.  Segundo o responsável, muitas grávidas infectadas desistem do tratamento, alegadamente, por falta de recursos financeiros para terem uma boa refeição, visto que os medicamentos do VIH/Sida são fortes e requerem alimentação saudável para  que a pessoa não fique debilitada.  

“A maior parte que desiste da medicação tem uma vida precária que não lhe permite efectuar uma refeição saudável diariamente”, disse.  A província do Cuando Cubango, afirmou, tem uma taxa de incidência do VIH/Sida de 5,5 por cento de novas transmissões, e “é considerada a segunda maior taxa do país”.

Fonte:JA

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