1º de Agosto realiza testes para sair do confinamento

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No final dos 14 dias de quarentena institucional, imposta pelas autoridades sanitárias após a disputa do jogo frente ao Kaizer Chiefs da África do Sul, na corrida à fase de grupos da Liga dos Clubes Campeões, os integrantes da equipa de futebol do 1º de Agosto realizam, hoje, testes da Covid-19, com vista a saírem do confinamento.

Atletas, técnicos e membros do corpo médico são submetidos ao controlo do vírus. Depois devem aguardar pela autorização do Ministério da Saúde para o retorno à actividade normal, com os restantes integrantes do plantel que estiveram ausentes do desafio das Afrotaças.

 No final da semana passada, os militares foram testados e, em função dos resultados, mandados para o convívio familiar. Entretanto, no dia seguinte receberam orientações no sentido de retornarem à Cidade Desportiva e continuar a quarentena, sob pena de serem recolhidos pela ambulância.

 Dos 18 jogadores testados, um, cujo nome não foi avançado pelo clube, teve resultado positivo e foi levado para o centro de recolhimento de Cabo Lebo, cenário que pode ser repetido hoje, caso surjam mais análises relativas à Covid-19, quando a preocupação passou a ser evitar a entrada da nova estirpe da doença detectada em vários países, incluindo a África do Sul. 

 Apostados em repetir a boa campanha de 2018, na qual chegaram às meias-finais, sob a batuta do sérvio Zoran Maki, actual treinador do Al-Hilal do Sudão, os tetra-campeões do Girabola foram eliminados pela formação sul-africana, face à derrota por 0-1, depois do empate sem golos, nos domínios do adversário. Os dirigentes do clube presidido por Carlos Hendrick da Silva defendem que a equipa foi afastada antes de jogar, pela forma como os jogadores foram informados do cumprimento de confinamento.  

Período de recuperação

A paralisação em ambiente de total recolhimento, com as refeições servidas à porta do quarto, levou a que o 1º de Agosto solicitasse o adiamento dos seus jogos do Girabola, designadamente diante do Wiliete de Benguela e do Desportivo da Huíla. Os rubro-negros esperam fazer uma recuperação com o mesmo tempo da quarentena, por isso equacionam o regresso à competição apenas para o  início de Fevereiro. 

 Fracassado o objectivo de conquista do continente, o plantel comandado pelo português Paulo Duarte está agora focado na materialização do “penta”, quinto título consecutivo da principal prova do futebol angolano, e o sucesso na Taça Nelson Mandela, competição para qual tem de disputar o apuramento com o Namungo da Tanzânia, no “play-off”.

 A derrota (1-2) do arqui-rival Petro de Luanda, domingo, na deslocação ao reduto do Santa Rita de Cássia do Uíge, dá alento aos militares, pois em caso de aproveitamento 100 por cento vitorioso, nos jogos em atraso, estarão em vantagem na tabela classificativa, quando receavam a existência de um quadro competitivo mais complexo, a julgar pelo ímpeto do adversário nas primeiras três jornadas. 

Fonte:JA

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