Pelo mesmo 1.730 cidadãos, maioritariamente namibianos e zambianos, foram impedidos, desde Janeiro, de violar as fronteiras terrestres e fluviais na província do Cuando Cubango.
A informação foi avançada pelo delegado do Ministério do Interior e comandante provincial da Polícia Nacional, comissário José Chinhama “Russo, acrescentado que os 1.730 cidadãos pretendiam entrar, a todo o custo, no território nacional, a partir das fronteiras entre o Cuando Cubango, Namíbia e Zâmbia.
Recordou que, por causa do novo coronavírus, as fronteiras entre o Cuando Cubango, Namíbia e da Zâmbia continuam encerradas e nenhum cidadão está permitido a entrar ou sair, com excepção aos acordos entre os Estados, sobretudo nos casos de doentes graves.
José Chinhama disse que o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) no Cuando Cubango controla 547 cidadãos de diversas nacionalidades, que residem maioritariamente na cidade de Menongue.
Acrescentou que, desde Janeiro, foram registados no Cuando Cubango 1.995 crimes, com o envolvimento de mais de mil autores, dos quais 47 do sexo feminino e 38 menores de idade.
Durante o período em referência, referiu, foi possível desmantelar 50 grupos de marginais, com o envolvimento de 231 elementos, que praticavam assaltos no interior de residências, instituições públicas e estabelecimentos comerciais.
Explicou que, no quadro da sinistralidade rodoviária, registaram-se, durante o período em referência, 297 acidentes de viação, que causaram 25 mortes, 378 feridos e danos materiais avaliados em 37 milhões e 29 mil kwanzas.
Salientou que a nível da investigação criminal foram abertos 1.995 processos-crime, dos quais 1.297 foram esclarecidos, com destaque a 57 de violência doméstica, sendo 33 contra a mulher e dez contra menores de idade, que foram encaminhados e presentes ao Ministério Público.
Fonte:JA