𝐃𝐈𝐒𝐂𝐔𝐑𝐒𝐎 𝐃𝐄 𝐀𝐁𝐄𝐑𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐕𝐈𝐈𝐈 𝐂𝐎𝐍𝐆𝐑𝐄𝐒𝐒𝐎 𝐎𝐑𝐃𝐈𝐍Á𝐑𝐈𝐎, 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐄𝐋𝐎 𝐂𝐀𝐌𝐀𝐑𝐀𝐃𝐀 𝐉𝐎Ã𝐎 𝐋𝐎𝐔𝐑𝐄𝐍Ç𝐎, 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐃𝐎 𝐌𝐏𝐋𝐀

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𝐂𝐚𝐦𝐚𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐋𝐮í𝐬𝐚 𝐃𝐚𝐦𝐢ã𝐨 Vice-Presidente do Partido

𝐂𝐚𝐦𝐚𝐫𝐚𝐝𝐚 𝐏𝐚𝐮𝐥𝐨 𝐏𝐨𝐦𝐛𝐨𝐥𝐨 Secretário-Geral do Partido

Estimados Líderes dos Partidos Políticos

Ilustres Membros do Corpo Diplomático

Respeitados Líderes Religiosos

Dignos Representantes das Organizações não-Governamentais

Camaradas Delegados ao Congresso

Caros Convidados

Aproveito esta ocasião para saudar os delegados ao Congresso, os militantes, simpatizantes, amigos do MPLA e todos os angolanos de Cabinda ao Cunene. Neste mês de Dezembro, em que comemoramos o Sexagésimo Quinto Aniversário do nosso glorioso MPLA, realizamos o 𝐕𝐈𝐈𝐈 𝐂𝐨𝐧𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬𝐨 𝐎𝐫𝐝𝐢𝐧á𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐏𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐨 para, no cumprimento dos Estatutos do mesmo e no quadro do processo orgânico que agora culmina, renovarmos os mandatos dos órgãos electivos da Direcção do Partido a todos os níveis. Este Congresso antecede por cerca de oito meses a realização das eleições gerais de Agosto de 2022, para as quais nos devemos preparar convenientemente. A nossa actividade partidária pelo País esteve limitada por força do cumprimento das medidas de prevenção impostas pela luta contra a pandemia da COVID-19 durante todo ano de 2020 e parte significativa do corrente ano. Graças às medidas implementadas pelo Executivo desde o início da pandemia e ao sacrifício e colaboração dos cidadãos, das empresas, da sociedade civil e dos doadores internacionais nesta luta que é de todos, temos hoje um quadro epidemiológico que nos permite, embora com as cautelas que ainda se impõem, voltar paulatinamente à vida normal, também no que se refere à actividade político-partidária. O MPLA deve, por isso, voltar a mostrar a sua vitalidade no trabalho de massas que sempre o caracterizou e o ligou de perto aos angolanos, tanto no meio urbano como no rural. Este momento em que realizamos o acto central constitui apenas o ponto mais alto do processo orgânico que teve lugar em todos os escalões e em todo o País, se considerarmos o facto de que o Partido está implantado em toda a extensão do território nacional. Congresso é festa, um momento de reencontro dos militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, um momento de renovar e reavivar a dinâmica de funcionamento das nossas estruturas a todos os níveis. O nosso Congresso não passa despercebido aos olhos da sociedade, desperta em todos a maior atenção e curiosidade pela influência e responsabilidade do MPLA na governação do País. O nosso MPLA continua a ser o principal actor e a grande referência da política angolana, a força política que continua a merecer a confiança e o carinho da esmagadora maioria dos angolanos e dos cidadãos eleitores em particular. Assumimos o compromisso de promover a mulher e os jovens angolanos, reservando-lhes um lugar de destaque nos órgãos de direcção do nosso Partido nos diferentes escalões e nas diferentes instituições do poder em Angola, no Executivo, na Assembleia Nacional e na Sociedade Angolana em geral. No que se refere à paridade do género e à promoção dos jovens, o Partido acaba de dar um passo inédito ao assinalar, através do exemplo, o papel que deve ser reservado à mulher e aos jovens na política e na sociedade em geral. Isto vem reflectido não apenas na composição dos delegados, mas sobretudo na proposta de composição do Comité Central a ser eleito neste Congresso. Pela primeira vez na história da política angolana, um partido político alcança a paridade do género no seu órgão máximo de direcção e esse Partido é o nosso glorioso MPLA. A partir de agora, nada mais será como antes, subimos a fasquia bem alto, o que com certeza vai exercer uma forte influência sobre toda a sociedade. A proposta de composição do Comité Central espelha também a unidade interna, a unidade nacional, a diversidade de níveis académicos e de ocupações profissionais no nosso Partido. Viemos ao longo do tempo fazendo, de forma suave e segura, a transição geracional nos órgãos de direcção do Partido, garantindo que todo o manancial de patriotismo, sabedoria, experiência, determinação, espírito de luta e vontade de vencer que sempre caracterizaram os percursores da luta de libertação nacional nas matas, nas cadeias, na clandestinidade, na defesa da soberania nacional, na reconstrução nacional, na defesa da paz e da reconciliação nacional, tivessem continuidade nos quadros e dirigentes mais novos. Hoje, prestamos aqui uma justa e merecida homenagem a algumas das figuras de destaque e referência do nosso Partido, por tudo quanto fizeram ao longo de décadas e, acreditamos, continuarão a fazer pelo nosso Partido, mas mais importante ainda, pelo nosso país, Angola. O MPLA é o Partido mais atractivo a julgar não só pelo crescimento das suas fileiras, mas também pela apetência dos militantes em querer integrar os órgãos de direcção a todos os níveis, fenómeno verificado neste processo orgânico, mesmo sabendo que ser membro do Comité Central não assegura nenhum tipo de regalias, nem é, por sí só, carta branca para se ser catapultado à condição de Deputado ou de membro do Executivo. Todos querem servir o Partido oferecendo a sua disponibilidade de tempo, conhecimento, influência junto da comunidade que habita, capacidade de oratória e outras qualidades, sem contrapartida, o que é muito bom. Caros Camaradas São passados pouco mais de quatro anos desde o momento em que os eleitores angolanos depositaram nas urnas o seu voto de confiança no nosso MPLA e no seu candidato, para dirigirem os destinos de Angola. Naquela altura, já o País vivia uma crise económica sem precedentes e acumulava uma elevada dívida pública, situação que viria a ser agravada com o surgimento da pandemia da COVID-19 à escala planetária. Sob a direcção do MPLA, o País leva a cabo uma luta contra a corrupção e a impunidade para a moralização da nossa sociedade. Neste dia 9 de Dezembro, consagrado como o ” 𝐃𝐢𝐚 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐧𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐂𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 à 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐮𝐩çã𝐨”, reiteramos a determinação da Sociedade, do Executivo e da Justiça angolana em combater a corrupção e do nosso empenho e capacidade de recuperar os activos ilicitamente adquiridos, onde quer que se encontrem. Neste novo ambiente de negócios, o Executivo realiza um amplo programa de reformas com vista a atrair o investimento privado, promover o empresariado nacional, diversificar a economia, incrementar a produção interna de bens e de serviços, fomentar as exportações e aumentar a oferta de emprego. Apesar dos constrangimentos de vária ordem num ambiente de retracção da economia mundial devido às limitações impostas pela pandemia, o País foi capaz de dar importantes passos na diversificação da economia, manter a dívida externa sustentável, concluir com sucesso o programa de financiamento ampliado com o FMI e o Banco Mundial e, assim, ganhar a confiança dos mercados internacionais. Temos sido capazes, até aqui, de conduzir da melhor forma possível, a luta contra a pandemia da COVID-19 desde o seu surgimento em Angola, assegurando a aquisição dos materiais de biossegurança, ventiladores, laboratórios de testagem, rede hospitalar de frio para os reagentes e as vacinas, a aquisição das vacinas e a abertura e expansão da rede nacional de testagem e de vacinação em massa. Importantes investimentos vêm sendo feitos na área social, nomeadamente, no combate à pobreza, na educação e na saúde, não apenas no quadro do 𝐏𝐥𝐚𝐧𝐨 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐠𝐫𝐚𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐈𝐧𝐭𝐞𝐫𝐯𝐞𝐧çã𝐨 𝐧𝐨𝐬 𝐌𝐮𝐧𝐢𝐜í𝐩𝐢𝐨𝐬 – 𝐏𝐈𝐈𝐌 – mas, também, na construção de hospitais bem equipados com múltiplas valências e com muito competentes jovens quadros angolanos, o que muito nos orgulha. Nas últimas décadas, o planeta Terra tem vindo a sofrer alterações climáticas com consequências severas sobre a vida humana, uma vez que aumentou consideravelmente o número e a frequência de furacões, tsunamis, seca, inundações, incêndios florestais e outros fenómenos climáticos fora do controlo do homem. Políticos, cientistas, empresários e activistas ambientais reuniram-se recentemente em Glasgow na cimeira do clima COP26, para encontrar os caminhos que nos vão levar a tomar as medidas necessárias para reduzir as emissões de gases de efeito de estufa, reduzir a poluição dos mares, reduzir a devastação das florestas e assim salvarmos o planeta. O nosso País sente as consequências das alterações climáticas, sobretudo com o agravar da seca severa no sul de Angola que ameaça a vida humana e animal. Desde a visita do Presidente da República às regiões sinistradas do Cunene e do Namibe em 2018, para constatar in-loco o sofrimento das populações, a abordagem do Executivo face à seca alterou significativamente. Desde aquela data, apoiamos as populações com alimentos, água, medicamentos, roupas e outros bens, financiamos um amplo programa de construção e reabilitação de furos e de chimpacas, porém importa destacar aqui o início da construção de projectos estruturantes que, de forma sustentada, vão garantir água para milhares de cidadãos e cabeças de gado bovino. Depois daquela histórica visita, já voltámos lá para constatar o avanço das obras do primeiro projecto de construção das barragens de armazenamento de água e do canal a partir do rio Cunene na localidade do Cafu, obra a ser entregue no início do próximo ano e que vai começar a alterar profundamente a vida das populações daquela região, uma vez que outros projectos do género acabam de ser lançados. Caros Camaradas Aproveitamos a realização deste VIII Congresso Ordinário do MPLA para reiteirar o nosso compromisso com Angola e com os angolanos, que são a razão da nossa existência. Continuaremos a nos dedicar à causa da democracia, da defesa dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, do progresso e bem-estar dos angolanos. Continuaremos a trabalhar para merecer a confiança dos angolanos em geral e, em particular, dos cidadãos eleitores do interior e da diáspora, que em Agosto de 2022 são chamados mais uma vez a exercer o seu direito de cidadania e de decidirem os destinos do País através do seu voto. O nosso apelo vai no sentido de todos os cidadãos angolanos maiores de idade regularizarem a sua situação de eleitores com o documento que os habilita a votar, de acordo com o que vem sendo orientado pela entidade competente do Executivo, no caso o MAT. Neste processo, mais uma vez, os militantes, amigos, simpatizantes do MPLA e todos aqueles que têm o Ê𝐌𝐄 no coração, para ser mais claro, vão votar no MPLA e no seu candidato, devem dar o exemplo assegurando que estão ou estarão, até lá, em condições de votar. Estamos optimistas que, apesar dos constrangimentos da pandemia da COVID-19 e da crise económica mundial, que a todos afectou seriamente, mesmo assim, como resultado do nosso trabalho, dedicação e empenho na solução dos problemas do País e dos cidadãos, de tudo quanto tem vindo a ser feito e continuaremos a fazer na área social, os angolanos renovarão a sua confiança e esperança na liderança do MPLA. Por esta razão, este Congresso constitui um momento sublime para definirmos as grandes linhas de acção política para o período 2022-2027 e a actualização do Programa do MPLA, como projecto estratégico e ferramenta política fundamental, para enfrentarmos os próximos desafios. Aproveitamos esta ocasião, para agradecer todas as manifestações de apoio ao nosso VIII Congresso Ordinário, da parte da sociedade civil, dos desportistas, dos artistas e compositores, dos cantores e patrocinadores, que se quiseram associar de diferentes formas a esta grande festa da família MPLA. 𝐃𝐄 𝐂𝐀𝐁𝐈𝐍𝐃𝐀 𝐀𝐎 𝐂𝐔𝐍𝐄𝐍𝐄, 𝐔𝐌 𝐒Ó 𝐏𝐎𝐕𝐎, 𝐔𝐌𝐀 𝐒Ó 𝐍𝐀ÇÃ𝐎! 𝐆𝐋Ó𝐑𝐈𝐀 𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐀 𝐀𝐎 𝐒𝐀𝐔𝐃𝐎𝐒𝐎 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐈𝐃𝐄𝐍𝐓𝐄 𝐀𝐍𝐓Ó𝐍𝐈𝐎 𝐀𝐆𝐎𝐒𝐓𝐈𝐍𝐇𝐎 𝐍𝐄𝐓𝐎! 𝐕𝐈𝐕𝐀 𝐎 𝐌𝐏𝐋𝐀! 𝐌𝐏𝐋𝐀 – 𝐏𝐎𝐑 𝐔𝐌𝐀 𝐀𝐍𝐆𝐎𝐋𝐀 𝐌𝐀𝐈𝐒 𝐃𝐄𝐒𝐄𝐍𝐕𝐎𝐋𝐕𝐈𝐃𝐀, 𝐃𝐄𝐌𝐎𝐂𝐑Á𝐓𝐈𝐂𝐀 𝐄 𝐈𝐍𝐂𝐋𝐔𝐒𝐈𝐕𝐀. 𝐃𝐞𝐜𝐥𝐚𝐫𝐨 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐨 𝐕𝐈𝐈𝐈 𝐂𝐨𝐧𝐠𝐫𝐞𝐬𝐬𝐨 𝐎𝐫𝐝𝐢𝐧á𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐌𝐏𝐋𝐀. 𝐌𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐎𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚𝐝𝐨!

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